Com forte potencial econômico que tem conquistado, cada vez mais, a atenção mundial, o Brasil também tem se destacado em uma área inovadora, que tem se mostrado como parte essencial do futuro que estamos construindo: a energia renovável e sustentável.
O país entrou para a lista dos dez maiores produtores de energia solar fotovoltaica do mundo, recebendo mais de R$ 45,7 bilhões de novos investimentos em 2022. De acordo com dados de 2023 da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), esse tipo de energia já é a segunda fonte energética do Brasil, respondendo por 13,1% da geração.
Em 2024, mesmo com alguns desafios em relação a regulamentação, a energia solar continua apresentando uma crescente, tanto para grandes usinas quanto para o abastecimento domiciliar. Segundo Vinicius Suppion, especialista técnico-regulatório da ABSOLAR, alguns fatores combinados têm incentivado este cenário propício ao crescimento. “A redução significativa nos preços dos equipamentos fotovoltaicos em 2024 tornou a energia solar mais acessível para os consumidores finais com uma queda média de 50%. Já o aumento das tarifas de energia elétrica incentivou a busca por alternativas mais econômicas como a geração distribuída e, recentemente, a abertura da migração para o mercado livre de energia para consumidores em alta tensão, amplia ainda mais as oportunidades para a energia solar neste ambiente”, explica.
“Nós acreditamos que a energia solar fotovoltaica é uma solução sustentável que traz inúmeras vantagens para a sociedade”
– Sidney Cezarino, Diretor de Seguros Patrimoniais da Tokio Marine
PANORAMA POSITIVO
No Brasil, embora empreendimentos comerciais também estejam aderindo à energia solar, a aceitação mais significativa tem ocorrido entre residências urbanas e rurais. Esse fato é comprovado pelo rápido crescimento do número de sistemas instalados nos últimos dois anos, atingindo 2 milhões de unidades, indo ao encontro de tendências que apontam um comportamento mais sustentável da população em geral. “A praticidade de instalar equipamentos fotovoltaicos, aliada à economia significativa proporcionada por esse tipo de energia, torna a energia solar uma opção atrativa para os consumidores residenciais em todo o país”, acrescenta Vinicius.
A energia fotovoltaica também tem criado oportunidades para produtores de matéria prima diversificada no país. “Para os próximos anos essas tendências estão centradas em novos materiais para aumentar a eficiência e reduzir os custos de produção dos painéis solares, sistemas inteligentes de gestão e controle da produção solar”, afirma o especialista da ABSOLAR.
Entre as projeções também estão o aumento das usinas solares flutuantes, que devem triplicar sua capacidade instalada até o final de 2024, e a migração dos consumidores de alta tensão para o mercado livre de energia.
INOVAÇÃO
Este contexto gera oportunidades para empresas em segmentos variados, como é o caso da Tokio Marine. Diretor de Seguros Patrimoniais da Tokio Marine, Sidney Cezarino, reforça que a expansão da matriz energética renovável passa, necessariamente, por um pacote de soluções em seguros, essenciais para atender às necessidades específicas de cada cliente.
Em julho de 2020, a Companhia lançou, por exemplo, o Seguro Tokio Marine Soluções Integradas, iniciativa exclusiva da empresa, que agrupa, em uma única apólice, três modalidades de seguros. Este produto possibilita estabelecer uma negociação antecipada, na qual a Seguradora está envolvida em todas as etapas do processo.
Já com o objetivo de reforçar as operações dentro do pilar de ESG da Companhia, a Tokio lançou, em 2023, uma assistência inédita e exclusiva no mercado brasileiro, disponibilizando um serviço de limpeza de placas solares e descarte ecológico de forma gratuita para os segurados que possuem ou adquiriram produtos RD Placa Solar e Empresarial.
A contratação coloca à disposição dos clientes que aderirem a este seguro serviços como a limpeza de placas solares; identificação de falhas ou danos; descarte ecológico e consultoria ambiental. “Este lançamento, além de mostrar o quanto estamos atentos ao potencial de negócios do mercado de energia renovável, responde a pontos relevantes que estão em debate, como o problema ambiental causado pelo descarte das placas solares”, destaca Sidney.
Conteúdo exclusivo publicado na Revista MundoCoop – Edição 118
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