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Longevidade: mais revolucionária que a tecnologia

A confirmação de que temos mais tempo para viver vem despertando novas e essenciais reflexões, tirando muitos de nós da zona de conforto

MundoCoop POR MundoCoop
18 de janeiro de 2023
LONGEVIDADE
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Se você faz parte daquele grupo de pessoas que tem certeza de que a maior evolução vivida na atualidade se encontra apenas na tecnologia, está na hora de parar e pensar melhor sobre o que vem acontecendo à sua volta. Não se engane imaginando que as mudanças estão centradas somente nos avanços da inteligência artificial ou de toda a inovação inimaginável que está por vir. A maior transformação do mundo do Século XXI chama-se LONGEVIDADE.

A ampliação do tempo de vida das pessoas é um fenômeno que não pode mais ser ignorado. Até porque, quem ignora, não se planeja para enfrentar desafios; quem não reflete, deixa de se preparar para aproveitar os bons momentos que cada etapa da vida é capaz de nos brindar. Sem medo, preconceito ou promessas, é indispensável olhar, sentir e entender o que está acontecendo com o nosso corpo, a mente, os sentimentos, a sociedade, o mundo. Porque o tempo não para.

“Todos temos um velho dentro de nós, assim como todos temos uma criança interna, que nunca deixou de existir e de vez em quando aflora. É preciso aprender a cuidar dos dois”. O conselho é dado pelo brasileiro que mais entende de envelhecimento e que tem deixado o país orgulhoso pela grandiosa obra realizada em todo o mundo, ajudando a transformar a vida das pessoas, a criar e disseminar políticas para um envelhecer ativo e saudável. O médico gerontólogo Alexandre Kalache mora entre o Rio de Janeiro e Nova Iorque, ministra palestras em todos os continentes e tem seus trabalhos sobre envelhecimento traduzidos em diversas línguas.

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Médico gerontólogo – Alexandre Kalache

De acordo com ele, vivemos uma verdadeira revolução causada pela longevidade. “O que acontece é que, muitas vezes, quem está no meio de um processo de mudança tão grande, demora para reconhecer que está vivendo um novo capítulo da história. Antes de mais nada é preciso entender que tudo muda quando as pessoas passam a ganhar mais 10, 15, 20 anos de vida. Quem está no meio desse processo não está reinventando, mas inventando uma nova forma de viver a velhice”.

Ao destacar que não estamos envelhecendo como os nossos pais, quem dirá como os nossos avós, o gerontólogo avalia que a atual forma de envelhecer vem criando um novo padrão. “A corrida da vida nos dias atuais não é mais uma prova de 100 metros, é uma maratona, na qual o corredor terá que se preocupar não apenas em ser mais rápido, mas em ter mais fôlego. Para isso, vai precisar mais do que se preparar fisicamente, vai ter que planejar, ter estratégia, pois a corrida é mais longa e a linha de chegada ficou mais distante. Vence a prova não quem é mais rápido, mas quem a completa de maneira plena, com ar nos pulmões”.

Desafios para enfrentar

Como toda revolução, a longevidade não tem apenas conquistas para comemorar, mas traz consigo inúmeros desafios. Primeiro vêm os desafios pessoais, de cada pessoa, que inclui viver mais tempo com o que se acumulou de coisas positivas (saúde, recursos financeiros, experiências etc.) e conviver com as perdas (de referências, capacidade física, pessoas etc.). Isso exige começar a pensar no envelhecimento desde cedo. É importante saber que, para bem envelhecer, é preciso abrir o olho desde os 20 anos, para otimizar as oportunidades e minimizar os efeitos das perdas.

Depois, vêm os desafios das nações, dos governos, das cidades, das empresas e da sociedade civil organizada, para proporcionar qualidade de vida aos idosos. Vencer esses embates exige, em primeiro lugar, o percebimento do que está acontecendo. Ninguém realiza mudanças se não enxerga a necessidade, se não volta os olhos para a realidade. Isso vale tanto para o enfrentamento das dificuldades pessoais como para aquelas vividas pela sociedade e seus agentes (públicos ou privados).

O médico Alexandre Kalache ressalta que ser velho no Brasil é diferente de ser velho em muitos outros países. O especialista sabe do que está falando, com a experiência adquirida como presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil (International Longevity Centre Brazil – ILC-BR), bem como co-diretor da Age Friendly Foundation. Para ele, as principais diferenças estão no fato do imenso tamanho do país, com aspectos diferentes em muitos contextos. Depois, porque o Brasil é ainda um país em desenvolvimento e não pode ser comparado àqueles já desenvolvidos, também quando o assunto é longevidade. “Os países desenvolvidos iniciaram o processo de envelhecimento da sua população depois que se desenvolveram. Já o Brasil vive o envelhecimento populacional antes do desenvolvimento, e de maneira muito mais acelerada”.

É preciso avaliar também que o Brasil abraçou a modernidade e suas mudanças de maneira ampla demais e sem qualquer planejamento ou preparo. Assim, urbanizou-se de maneira caótica, com desigualdades enormes, violência, epidemias de doenças que já eram para estar erradicadas, desrespeito às leis e aos direitos, corrupção. Isso tudo reflete na qualidade de vida dos mais velhos. Assim, enquanto para muitos a velhice chega de maneira ativa e positiva, para muitos outros a velhice vem acompanhada também da pobreza e de carências já existentes, mas que se agravam com a idade avançada.

Para o gerontólogo, esse conjunto da realidade é o retrato do envelhecer no Brasil. “O que há de bom é o despertar para o tema do envelhecimento, o que chama a atenção das pessoas e dos governantes. Até mesmo aqueles que não querem enxergar os reflexos da longevidade, não escapam mais das divulgações constantes sobre o assunto pela mídia. Isso mexe com os brasileiros, que entre inúmeros outros problemas para enfrentar, certamente têm que somar, também, o cuidado com seus idosos”.

“O envelhecimento da população brasileira necessita, de forma premente, de métodos inovadores e imaginativos, que possam contribuir para uma atenção ao idoso em bases humanísticas e, ao mesmo tempo, compatíveis com a realidade socioeconômica do país” – Alexandre Kalache, Presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil


Conteúdo exclusivo publicado na Revista MundoCoop edição 107

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