O segredo para alcançar uma vida mais longa não está em um alimento específico, mas sim em hábitos saudáveis acompanhados de uma alimentação variada.
A afirmação é da médica Analía Yamaguchi, especialista em nutrição do Hospital Italiano de Buenos Aires, na Argentina.
Como a alimentação ajuda na longevidade humana
Em entrevista à National Geographic, Yamaguchi explicou que “não há um alimento milagroso e nem um alimento ruim. O que existe é a quantidade saudável”. Logo, uma alimentação balanceada é a melhor alternativa.
Para Yamaguchi, uma alimentação diversificada pode ser alcançada tendo, no prato, 50% de verduras cruas ou cozidas, 25% de proteínas e 25% de amido ou grãos (batata, milho, arroz, legumes, entre outros).
Esses alimentos são ricos em determinados compostos químicos. Entre eles:
- Hidratos de carbono, macronutrientes (grãos, farinha, amido)
- Proteínas, que agregam massa muscular (carnes, proteínas vegetais)
- Antioxidantes, que influenciam no processo de envelhecimento do corpo (chá e suas variações)
- Gorduras boas, que carregam vitaminas
- Micronutrientes, vitaminas (A, D, E, K e C) e minerais (cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio, zinco e iodo). O zinco, como ressalta a profissional, é um mineral importante para evitar a queda de cabelo
Hábitos para uma vida saudável
Yamaguchi reforça que toda alimentação balanceada deve vir acompanhada de uma série de hábitos que melhoram a qualidade de vida das pessoas. Segundo a especialista em nutrição, as recomendações são:
- Prática de atividades físicas (inclusive para adultos mais velhos)
- Evitar o tabagismo, o consumo de álcool e drogas
- Ingestão constante de água
A profissional alerta, no entanto, que essas recomendações estão sujeitas a fatores individuais de cada pessoa, e que toda mudança alimentar deve ser acompanhada por um profissional de saúde.
“Não é a mesma coisa para um paciente adulto e uma criança”, afirma a médica.
Fonte: National Geographic Brasil
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