Para aumentar a rentabilidade do produtor rural e tornar a produção mais sustentável, as máquinas antigas precisam ser trocadas por outras mais modernas e tecnológicas, que oferecem novas possibilidades para a lida no dia a dia do campo.
Mas, com os juros constantemente em alta, encarecendo o acesso ao crédito, produtores rurais, especialmente os de pequeno e médio porte, estão buscando novas alternativas para adquirir suas máquinas.
Nesse contexto, uma das opções que tem se mostrado mais acessível é o consórcio. Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) mostram que as vendas de novas cotas no segmento de pesados, que incluem tratores, máquinas e implementos agrícolas, cresceram mais de 50% de janeiro a agosto de 2022, na comparação com o mesmo período de 2021.
Já o volume de créditos comercializados aumentou 12,5% nos oito primeiros meses do ano, somando mais de R$ 25 bilhões vendidos no período, comprovando a demanda por parte dos produtores.
Este aumento pelo interesse em comprar máquinas a partir de consórcio é percebido também pela Jacto, multinacional brasileira de máquinas, soluções e serviços agrícolas.
Segundo Guilherme dos Reis, responsável pelo Consórcio Jacto, houve um aumento de 35% na aquisição de cotas de consórcio de maquinários de pequeno porte, com crédito médio em torno de R$ 120 mil, no período de janeiro a outubro de 2022 em comparação com o ano anterior.
O que explica esse interesse, segundo Guilherme, é o aumento constante das taxas de juros dos financiamentos, a falta de crédito da linha Moderfrota – principal programa para aquisição de máquinas e implementos agrícolas do Plano Safra, e a necessidade crescente de modernizar a forma de produção.
“O consórcio traz diversos benefícios para o produtor rural. Um dos principais é o baixo custo quando comparado às oscilações das taxas de juros praticadas pelo mercado. Os consorciados lidam com parcelas planejadas. Além disso, como o consórcio não está vinculado ao sistema financeiro, não sofre os impactos dos limites junto a outras instituições”, comenta Guilherme Reis.
“Outra vantagem é o planejamento. Uma vez que o consorciado já sabe os valores das parcelas, ele não precisa descapitalizar o seu dinheiro, que pode ser investido em outras necessidades da propriedade”, reforça o especialista.
A Jacto está com três planos ativos de consórcio para o cliente final, além de um novo grupo para máquinas de pequeno e médio porte e renovação de frota, o qual contempla de R$ 300 mil a R$ 600 mil, com prazo de 102 meses, com contemplações por sorteio, lance livre e lance fixo com entrega imediata para a plantadeira Meridia e a adubadora Tellus.
Para grandes máquinas, o Consórcio Jacto tem plano de R$ 900 mil a R$ 1.8 mi, com contemplações mensais também por sorteio e lance e prazo de 84 parcelas. Para máquinas tratorizadas, o consórcio oferece plano com contemplação imediata e prazo de 12 parcelas, além do plano com a primeira parcela grátis com contemplações mensais por sorteio ou lance, e prazo de 12, 18 e 24 meses.
Os planos são acessíveis a diferentes perfis de produtores rurais e tipos de máquinas que pretendem adquirir.
Conteúdo exclusivo publicado na Revista MundoCoop – Edição 110
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