Enquanto muitos debatem a iminente robotização das nossas atividades cotidianas, com o uso das inteligências artificiais não apenas para executar tarefas, mas igualmente para tomar decisões, outros vão na contramão e sentem o crescente desejo de fazer parte de um grupo que prioriza também as relações humanas e valoriza nossas inteligências naturais.
Isso pode explicar o crescimento constante do cooperativismo no Brasil. O Anuário do Cooperativismo Brasileiro aponta que em 2024 o número de cooperados no país cresceu mais de 14% em relação ao ano anterior. O papel socioeconômico das cooperativas é notório, reconhecido inclusive pela ONU (Organização das Nações Unidas), que definiu o ano de 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, com a intenção de reforçar a relevância dessas organizações.
Quando voltamos o olhar para as instituições financeiras cooperativas, o papel que desempenham no desenvolvimento de cidades e da sociedade fica ainda mais evidente. O modelo de negócios com foco no coletivo, o poder de decisão dos cooperados e a transparência nas ações as diferenciam de outras instituições do segmento. De acordo com o Banco Central, a expansão foi significativa nos últimos anos. O levantamento mais recente apontou que 57% dos municípios brasileiros já contam com pelo menos uma unidade de atendimento de instituições financeiras cooperativas.
Assembleias e o poder de voto
Para instituições financeiras cooperativas como a Sicredi Vanguarda PR/SP/RJ (cooperativa responsável pela marca Sicredi no Vale do Paraíba, Mantiqueira, Litoral Norte de São Paulo, parte do Alto Tietê, Sul Fluminense e Oeste do Paraná), as assembleias, momento de ouvir os associados, são extremamente relevantes. Em 2025 elas ocorrem entre 03 de fevereiro e 25 de março, de forma presencial, para os 220 mil associados distribuídos nos três estados de atuação: São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
O presidente da Sicredi Vanguarda PR/SP/RJ, Aldo Dagostim, destaca que os encontros são importantes oportunidades para que o associado coloque em prática o seu papel de dono, exercendo por meio do voto a sua participação nas definições pautadas para o ciclo. “É nas assembleias de núcleos que ouvimos nossos associados, que eles participam das decisões, acompanham os números da cooperativa e, acima de tudo, contribuem para o crescimento do Sicredi”.
A transparência em relação ao desempenho anual também é um compromisso. Além da apresentação dos avanços, os associados têm voz ativa nas decisões da cooperativa. “É o momento de olharmos para o futuro, com o planejamento de 2025 sendo apresentado, e também de falarmos sobre as ações de impacto que realizamos, reafirmando nosso compromisso nas sociedades onde atuamos. Queremos a voz, as ideias e as perspectivas dos associados. Esse é um espaço de diálogo e participação ativa”, finaliza o diretor-executivo da Sicredi Vanguarda PR/SP/RJ, Fernando Tarcisio Perin.
Fonte: Contelle