A falta de profissionais capacitados para preencher vagas é uma preocupação global e, infelizmente, pode ter sérias consequências para o crescimento econômico e o desenvolvimento de muitos países, incluindo o Brasil. Essa escassez de habilidades pode ser atribuída a vários fatores, incluindo a rápida evolução da tecnologia, mudanças nas demandas do mercado de trabalho e lacunas na educação e na formação profissional.
Kleberson Massaro Rodrigues, diretor geral da Faculdade ISAE Brasil, explica que investir em educação e desenvolvimento é fundamental para estar preparado, já que, até 2030, segundo pesquisa da Korn Ferry, 85 milhões de vagas podem não ser preenchidas pela falta de profissionais capacitados. “Isso inclui programas educacionais que estejam alinhados com as necessidades do mercado de trabalho atual e futuro. As instituições de ensino devem colaborar de perto com as organizações para identificar as habilidades necessárias”, comenta.
O diretor destaca que até 2030 estaremos diante de um outro cenário, de uma outra realidade. “No Brasil tivemos uma evolução significativa da força de trabalho nos últimos tempos, ainda mais capacitada e, seguindo essa tendência mundial, nos deparamos com novos desafios. Em uma dimensão humana da força de trabalho, é certo que ‘carregaremos’ a nós mesmos para este tempo futuro, mas podemos estar mais lúcidos e conscientes, hoje, no presente, de nossas fortalezas e pontos de atenção pessoais no que diz respeito a competências para este futuro próximo. Certamente, a realidade não será mais a mesma, mas nós podemos escolher, também, não sermos os mesmos em termos de competências técnicas e comportamentais”, diz.
Encorajar uma cultura de desenvolvimento contínuo entre os trabalhadores é essencial em um mundo onde as habilidades podem se tornar obsoletas rapidamente. “Há no país muitas ofertas de cursos, mas nem todos oferecem qualificação verdadeira a quem recorre a elas. Muitos cursos ensinam saberes já sistematizados e prontos. Apenas transmitem conhecimento que já estão ‘enlatados’. Já outros, contribuem para que os estudantes passem a pensar e analisar de forma crítica a sua realidade a fim de resolverem problemas, estabelecerem conexões entre áreas e construírem pontes entre elas e as novas soluções. Essas pessoas são as mais empregáveis, pois desenvolvem juntos com seus colegas soluções novas para problemas novos, pois aprenderam a pensar por meio de cursos que não apenas reproduzem o conhecimento e isso é fundamental para qualquer tempo ao longo da vida”, avalia o diretor.
Para dinamizar esse cenário de muitas ofertas e pouco desenvolvimento, as organizações podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento de habilidades de seus colaboradores. Programas de desenvolvimento interno e apoio à educação continuada podem ajudar a preencher as lacunas de habilidades existentes. “Se por um lado temos muitas ofertas de trabalho que requerem mão-de-obra qualificada, por outro temos escassez de profissionais qualificados. As exigências para que os candidatos às vagas tenham experiências passam a ser barreiras, muitas vezes, para que sejam admitidos. As organizações podem e devem estreitar laços com o mundo da educação a fim de pensarem alternativas. Muitas organizações continuam contratando com foco em habilidades técnicas em detrimento das habilidades comportamentais. O clichê dos RHs ainda, em muitas realidades, é: ‘contratamos pela competência técnica e demitimos pela incompetência comportamental’. Ambas as competências são necessárias para quaisquer organizações e têm de ser identificadas e requeridas aos candidatos às vagas ofertadas”, completa Kleberson Massaro Rodrigues, diretor geral da Faculdade ISAE Brasil.
O ISAE, em todos os cursos de Graduação, pós-graduação e extensão, possui metodologias e modalidades de ensino diversas que oportunizam aos estudantes a ampliação de seus conhecimentos tanto pelos conteúdos formais, quanto pelas trocas de experiências realizadas com os professores e demais colegas de turma, bem como pelas ferramentas e projetos a serem implantados, na prática, durante a evolução de cada jornada, por meio das situações reais discutidas, em cada disciplina. “Em todos os cursos do ISAE, os nossos estudantes são convidados a olharem para problemas reais das organizações e desenvolverem soluções a partir dos conhecimentos e provocações dos professores que tem vasta experiência profissional no mercado de trabalho. Nossa graduação, por exemplo, realiza as aulas 100% à distância e nossos cursos de pós-graduação e extensão apresentam propostas presenciais, híbridas e a distância, mediadas por tecnologia, seguindo sempre as diretrizes do MEC”, diz.
Discussão sobre post