No mês de março de 2023, foi divulgado um relatório elaborado por um grupo de cientistas do clima, apoiado pela ONU (Organização das Nações Unidas), que ampliou o alerta à humanidade sobre a gravidade dos efeitos climáticos sobre vários aspectos da nossa sociedade. Pelas estimativas, no fim deste século, a temperatura do planeta pode chegar a 1,5ºC acima dos níveis vistos antes da Revolução Industrial, no século XVIII. E isso é considerado um nível bastante elevado.
Além do calor, as consequências são eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes: ondas de frio intenso, terremotos e maremotos, secas prolongadas e chuvas devastadoras. Os cientistas afirmam: o mundo precisa agir agora para conseguir controlar a situação. E como todos os segmentos econômicos que são afetados por essas ocorrências, a indústria seguradora vai debater o assunto para ampliar a visão dos executivos, das autoridades e de todos os participantes da 38ª Conferência Hemisférica de Seguros, a Fides Rio 2023.
Um dos eixos temáticos do encontro internacional é chamado “Mudanças Climáticas: mitigação de riscos e desenvolvimento de novas soluções”. O evento reunirá representantes de entidades de seguros privados de 20 países da América Latina, mais Estados Unidos e Espanha, no Rio de Janeiro, de 24 a 26 de setembro de 2023. O tema central da conferência é “Seguros para um Mundo mais Sustentável”.
O site oficial da Fides Rio 2023 (www.fidesrio2023.com) apresenta materiais detalhados sobre a questão climática e seus impactos sobre a vida das pessoas e da indústria de seguros. Confira:
Impactos na agricultura
Extremos climáticos são capazes de gerar perdas inesperadas nos balanços das seguradoras e das resseguradoras mundialmente. As instabilidades climáticas estão sendo agravadas por fenômenos como La Niña e El Niño que estão se alternando nos últimos anos. As perdas agrícolas que o clima provoca podem ser medidas pelas estatísticas do seguro Rural no Brasil, por exemplo.
Por Karem Soares – Redação MundoCoop
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