Em sua reunião de 29 de janeiro de 2025, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa Selic para 13,25%, marcando a continuidade de uma série de aumentos que visam controlar a inflação persistente no país. Esta decisão reflete a preocupação do Copom com a pressão inflacionária, que tem se mostrado resistente às medidas anteriores.
A alta da taxa de juros, que já era esperada por analistas do mercado, busca conter o avanço dos preços e ancorar as expectativas inflacionárias. Com a Selic em 13,25%, o Brasil mantém uma das taxas de juros mais altas do mundo, o que pode ter impactos significativos na economia, incluindo o encarecimento do crédito e a desaceleração do consumo e dos investimentos.
Esta foi a primeira reunião do Copom sob o comando de Gabriel Galípolo, que assumiu a presidência do Banco Central em janeiro de 2025, sucedendo Roberto Campos Neto. Galípolo destacou em coletiva de imprensa que a decisão foi tomada com base em uma análise rigorosa do cenário econômico atual e das projeções futuras. Segundo ele, a medida é necessária para garantir a estabilidade econômica e a confiança dos investidores.
Especialistas apontam que a continuidade do ciclo de alta dos juros pode trazer desafios para o crescimento econômico, mas é vista como essencial para combater a inflação e preservar o poder de compra da população. A expectativa agora se volta para os próximos passos do Copom e para os desdobramentos dessa política monetária no curto e médio prazo.
Calendário das Reuniões do Copom em 2025
O Banco Central já divulgou o calendário das reuniões do Copom para 2025. As reuniões ocorrerão nas seguintes datas:
- 28 e 29 de janeiro
- 18 e 19 de março
- 6 e 7 de maio
- 17 e 18 de junho
- 29 e 30 de julho
- 16 e 17 de setembro
- 4 e 5 de novembro
- 9 e 10 de dezembro
A próxima reunião do Copom está agendada para março de 2025, quando novas decisões poderão ser tomadas à luz dos dados econômicos mais recentes. Até lá, o mercado financeiro e os agentes econômicos estarão atentos aos sinais emitidos pelo Banco Central e às suas estratégias para enfrentar os desafios econômicos do país.
Fonte: Portal do Cooperativismo Financeiro