A assinatura do protocolo decorreu na passada segunda-feira, dia 19, no salão nobre da Câmara Municipal e surgiu na sequência de uma candidatura a fundos europeus, que foi aprovada.
O valor do financiamento corresponde a 60 mil euros, e vai servir para estudos de viabilidade, pareceres técnicos, consultoria jurídica, estudos de mercado e de impacto socioeconómico e análises financeiras.
O Presidente da Câmara, Jorge Vultos Sequeira, recordou que S. João da Madeira foi “o primeiro município de Portugal a ter o Plano de Transição Energética aprovado” e que isso teve “uma consequência imediata”, que foi permitir a candidatura a financiamento europeu fora do quadro comunitário, ou seja, apoio direto junto da União Europeia.
Como explicou o autarca, a Energaia vai, deste modo, estudar uma cooperativa, o que é “extremamente importante” por “envolver os cidadãos”. “É um objetivo ambicioso, trabalhoso, mas contamos com uma equipa vasta que a Energaia vai mobilizar”, reconheceu Sequeira.
Para o chefe do executivo municipal tem de se “racionalizar o uso da energia” e “este é um caminho sem retorno”, que “só tem êxito se chegar a todos”.
Por sua vez, o presidente da Energaia, Borges Gouveia, frisou que com a Europa em Guerra “as fontes energéticas estão cada vez são mais limitadas” e reconheceu que as autarquias estão também atentas às questões de eficiência energética, hoje em dia, “à medida que os orçamentos vão permitindo”. “Quanto mais reutilizarmos os resíduos, menos resíduos há”, apontou ainda, remetendo inclusivamente para resíduos nucleares.
Fonte: O Regional
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