O SFCoop, consórcio participante da iniciativa piloto para a criação do Real Digital pelo Banco Central do Brasil, composto pelas instituições financeiras cooperativas Sicoob, Sicredi, Ailos, Cresol e Unicred, anuncia um marco importante na trajetória rumo à inovação financeira. Após um trabalho conjunto dos sistemas cooperativos, o SFCoop obteve êxito na implantação de seu nó na rede do Real Digital, demonstrando sua capacidade de acompanhar as tendências da nova economia digital. Os nós identificam cada participante conhecido de uma rede em tecnologia blockchain.
A conquista bem-sucedida da implantação do nó do Real Digital demonstra o alto nível de colaboração, cooperação e expertise técnica presente no SFCoop. A união das forças das instituições possibilitou a superação de desafios complexos, consolidando-as como referência no segmento cooperativista e financeiro do país. Com esse importante passo, o SFCoop está agora habilitado a iniciar a fase de testes do Real Digital, conduzido pelo Bacen, e continuar avaliando os benefícios e oportunidades que a nova tecnologia pode representar para o cooperativismo financeiro.
Em nota, o grupo de cooperativas financeiras informa que as instituições participantes alocaram profissionais dedicados a colaborar no projeto e que foi estabelecida uma ferramenta online para interação com todos os participantes. “Formalizamos uma agenda permanente de reuniões de ponto de controle onde mantemos todos na mesma página”, revelou o grupo sobre a dificuldade em coordenar tantas cooperativas diferentes em um só projeto.
Também de acordo com o consórcio, já foi feito um teste no qual o BC simulou três lotes de transações na ordem de 20, 50 e 100 Transações Por Segundo (TPS), “apresentando um cenário muito positivo, com o consumo dentro dos padrões suportados”. “Entendemos ter um espaço para fortalecer a interação na rede e realizar baterias de testes onchain e offchain até setembro”, explica a coalização de cooperativas financeiras.
Os testes com contratos inteligentes começam apenas em setembro, data na qual se espera que todos os agentes estejam conectados com seus próprios nós na rede de registro distribuído (DLT, na sigla em inglês) da Hyperledger Besu. Até lá, apesar de alguns players estarem se antecipando, não será possível iniciar realmente a tokenização da moeda soberana brasileira.
Fonte: Assessoria Sicoob/ Valor Econômico
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