O mês de julho registrou um novo crescimento para o setor da saúde suplementar, que vinha passando por uma queda nos últimos anos, como aponta o Painel Interativo Relatório de Mercado da Saúde Suplementar lançado pela XVI Research, que traz dados dos beneficiários de planos de saúde.
Em dezembro de 2014, o setor contava com 50.531.748 beneficiários. Após a eclosão da crise econômica de 2015, o movimento de queda teve seu início, chegando a a 47.456.197, uma perda de cerca de 3 milhões de beneficiários, durante a pandemia da Covid-19.
O ponto de inflexão ocorreu na segunda metade de 2021, com a retomada da atividade econômica e o crescimento do segmento quase constante mês atrás de mês, algo que fez o número chegar a 49.835.173.
Esta onda de aquecimento se dá em todo país, com os números apresentando crescimento em todas as grandes regiões. Os crescimentos mais expressivos, no último ano, têm sido no Centro-Oeste (4,01%) e Sul (3,64%). Em julho, apenas dois estados tiveram decréscimo: o Acre com -0,51% e o Rio de Janeiro com -0,18%.
A maior parte dos beneficiários estão alocados em planos coletivos empresariais cuja variação mensal foi de 0,51%, única positiva dente os tipos de contratação. Nos últimos anos os planos empresariais foram os que mais cresceram, com cerca de 9,54%.
Na evolução de beneficiários por faixa etária, podemos verificar um crescimento após 2020 de beneficiários na faixa etária da população economicamente ativa (PEA), de 16 a 60 anos. Esse crescimento se deu principalmente pela retomada da atividade econômica e do emprego.
Quando tratamos das modalidades, o mês de julho apresentou variações positivas para todas elas. Liderando a variação positiva estão as cooperativas médicas, com 0,41%; seguidas das filantrópicas que cresceram cerca de 0,39%. No último ano, o maior crescimento do setor foram as cooperativas, com 3,75% de variação anual, seguidas das medicinas de grupo, com 3,34%.
Num mercado cada vez mais competitivo, com expansões agressivas de diversos players e um cenário pós-pandemia que trouxe consigo grande aumento dos custos assistenciais e tendência persistente do aumento do VCMH – principal índice de reajuste do setor – torna-se cada vez imprescindível a compreensão e implementação de estratégias do mercado que sejam capazes de tornar cada mais eficientes os operadores deste mercado.
Fonte: XVI Finance, com adaptação da MundoCoop
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