O cooperativismo de crédito brasileiro encerra 2023 acompanhado de muitas conquistas. E não é à toa. Segundo dados recentes divulgados pelo Banco Central, o segmento passou a operar em 55,3% dos municípios brasileiros só em 2022, 174 novos municípios passaram a contar com uma unidade de atendimento de cooperativa de crédito. Além disso, o setor obteve o aumento de 14,5% no número de cooperados, alcançando 15,6 milhões ano passado.
Entretanto, um dos maiores fenômenos do cooperativismo financeiro está na sua presença física. Desde 2019, o setor abriu 2,3 mil agências no país, na contramão de grandes brancos e, hoje, ultrapassa nada menos que 9 mil. Isso, claro, sem deixar de adentrar as maiores inovações tecnológicas do mercado.
Mas qual a importância de investir em espaços físicos em uma era onde o digital está cada vez mais em destaque? A resposta está na conexão com quem mais importa dentro do negócio cooperativista, o cooperado.
As agências de cooperativas têm a função de criar uma ligação entre o cooperado, a comunidade e os melhores produtos e serviços oferecidos. E é por isso que investir nesses espaços se tornou tão importante quanto expandir os negócios.
Apostar em projetos inteligentes e que dialoguem com o propósito da cooperativa vai além da estética, é uma estratégia inovadora e necessária. Roberta Cirino, arquiteta e sócia-fundadora da Cirino Sabadin, explica que a arquitetura e a engenharia têm como princípio analisar o contexto em sua totalidade, valorizando os locais e prezando pelo relacionamento. “Na arquitetura moderna, buscamos uma conexão entre o que esta acontecendo na atualidade do mercado e as características locais de cada cooperativa, transformando-as em novas modelagens e criações, trazendo cores e nuances, conforto e funcionalidade”, acrescenta.
A Cirino Sabadin já é um grande case nessa questão e amplia o sucesso das cooperativas com muita parceria. Atualmente, a empresa atende mais de 35 singulares dos sistemas de cooperativismo de crédito das quatro maiores bandeiras do país, sendo elas Ailos, Cresol, Sicoob e Sicredi em mais de 15 estados do território nacional, são mais 250 agências e 25 centros administrativos.
Outro grande destaque está na visão de futuro que o time de engenheiros e arquitetos encontraram no cooperativismo, traçando importantes e novas oportunidades para as cooperativas a partir dos projetos. “Temos como objetivo auxiliar o segmento em sua expansão assessorando desde a escolha adequada do local até a sua construção. Nos especializamos em atender o segmento com uma equipe multidisciplinar e um olhar próximo para que possamos passar ao cooperado, que é o verdadeiro usuário das edificações, a melhor experiência possível”, acentua o engenheiro civil e sócio-fundador da Cirino Sabadin, Alexandre Sabadin.
Seja em agências, salas de negócios ou centros administrativos, é fundamental que os projetos sejam bem elaborados e pensados coletivamente, resultando em ambientes cada vez mais atrativos, não só pela beleza e funcionalidade, mas pela credibilidade e confiança na cooperativa de crédito. Tópico indispensável na atualidade. “Precisamos entender o momento de cada cooperativa e buscar inspirações através de alternativas criativas para tornar os ambientes convidativos para os cooperados e também colaboradores”, conclui Roberta.
Com a demanda cada vez maior por lugares que possuem um real sentido, estimulem a colaboração e incentivem o pensamento disruptivo, as agências conquistam a chance de assumir outro protagonismo. Não mais apenas por números de aberturas, mas com o verdadeiro diferencial das cooperativas, expandindo o movimento com originalidade, comunicação e muita inovação!
Conteúdo exclusivo publicado na Revista MundoCoop – Edição 115
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