No início de novembro, representantes do poder público e privado de todo o mundo se reuniram na COP 26 em Glasgow, na Escócia, para discutir como endereçar os desafios urgentes impostos pelas mudanças climáticas e questões ambientais.
A agricultura teve papel central nos debates. Cada vez mais o setor tem sido visto como parte da solução para o enfrentamento desses desafios. A projeção é que, com a intensificação de práticas agrícolas já consagradas em algumas regiões do país —como o plantio direto, rotação de culturas e cultivo de cobertura—, seja possível evitar a emissão de 1,1 bilhão de toneladas de carbono na atmosfera, de acordo com estimativas do Plano ABC+.
A Bayer, multinacional de saúde e nutrição, é uma das empresas que têm liderado os esforços, com base em trabalho colaborativo, ciência e tecnologia de ponta, para construir um ecossistema de carbono.
No Brasil, por meio do programa PRO Carbono, a Bayer está oferecendo recomendações de manejo personalizada e benefícios exclusivos aos participantes, conforme explica Fábio Passos, diretor do negócio de Carbono da Bayer para a América Latina.
“A partir dos projetos e estudos científicos que já realizamos, estimamos que, ao final do prazo previsto de três anos do programa, agricultores tem a possibilidade de alcançar um potencial ganho médio de mais de 10% em produtividade e de mais de 6% em rentabilidade, além de aumentarmos o estoque de Carbono em solo, do aporte de palha e de biodiversidade”, diz ele.
A alta adesão dos agricultores reflete o interesse em ser parte da construção de uma agricultura carbono neutro, segundo o diretor de Sustentabilidade da Bayer para a América Latina, Eduardo Bastos. Ele explica que, além desse aspecto colaborativo, é preciso também transformar as próprias operações.
Essa é a visão da Bayer para desenvolver sua estratégia de sustentabilidade global, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Parte significativa dos cerca de 2 bilhões de euros investidos anualmente em pesquisa e desenvolvimento pela companhia é destinada para soluções mais inovadoras e sustentáveis, que ajudam agricultores a produzir mais, em uma mesma área e com uso otimizado de recursos.
“Projetos como o PRO Carbono e os avanços que temos realizado em nosso portfólio materializam nossos compromissos globais de sustentabilidade, que incluem ajudar a reduzir em 30% as emissões de gases de efeito estufa na agricultura e a diminuir em 30% o impacto ambiental de nossas soluções de proteção de cultivos até 2030. Sabemos que só conseguiremos alcançar esses objetivos de forma colaborativa com agricultores, empresas, sociedade civil e consumidores”, diz Bastos.
Sustentabilidade é uma prioridade da Bayer em todas as frentes, inclusive no relacionamento com seus parceiros e com o sistema cooperativista. Através da iniciativa Bayer Coopera+, por exemplo, a companhia está apoiando a impulsão de projetos de inovação e sustentabilidade de cooperativas. Dez projetos inscritos na iniciativa foram selecionados e estão, neste momento, em processo de incubação e desenvolvimento.
A parceria com cooperativas é fundamental na jornada sustentável da Bayer, da agricultura e de toda a sociedade. O sistema cooperativista tem um papel fundamental no processo de desenvolvimento sustentável do agro, não só pela enorme representatividade no setor, mas também pela capacidade de envolver e conceder protagonismo a agricultores brasileiros de todos os portes.
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