O setor global de biometria movimentou cerca de US$ 60 bilhões até agosto de 2025 e deve ultrapassar a marca de US$ 120 bilhões em 2029, segundo a Mordor Intelligence. No Brasil, o movimento também ganha força: 73% dos consumidores dizem se sentir mais seguros usando biometria em vez de senhas ou códigos de aplicativos bancários, aponta pesquisa da Accenture.
A expansão vai muito além da digital ou do reconhecimento facial. Já é possível pagar por voz em algumas instituições financeiras e, agora, o país se prepara para dar o próximo passo: a leitura da palma da mão como forma de pagamento. Usual em países como China e Estados Unidos, a tecnologia começa a ser testada por aqui e promete unir conveniência, segurança e inclusão.
O processo é simples. Após cadastrar dados pessoais, bancários e realizar o escaneamento da palma, o consumidor só precisa posicionar a mão sobre um scanner no ponto de venda para finalizar a compra. A tecnologia, baseada nos padrões únicos da rede de veias da palma da mão, é considerada praticamente imune a fraudes.
“O pagamento com a palma da mão traz mais segurança, conveniência, por não precisar do celular ou cartão, e reduz filas por meio de uma jornada mais fluida para o consumidor. Além disso, é mais higiênico por ser 100% sem contato (touchless) e garante autonomia para pessoas com deficiência visual e motora, promovendo inclusão real no sistema de pagamentos”, afirma Frederico Sato, Superintendente Executivo de Expansão da Tecban.
A aposta também beneficia varejistas e instituições financeiras. Por meio da biometria, é possível reforçar compliance, personalizar a experiência do cliente e ampliar a omnicanalidade nos meios de pagamento.
Com mais de 40 anos de atuação no setor financeiro, a Tecban se posiciona como parceira estratégica para bancos, cooperativas de crédito e fintechs, viabilizando o uso da biometria em larga escala. Os dispositivos da companhia podem integrar o cadastramento biométrico a operações do cotidiano, como saques ou consultas de saldo, e registrar o consentimento do cliente de forma transparente.
“Nosso compromisso é apoiar instituições e varejo na oferta de soluções que tragam segurança, conveniência e confiança ao consumidor brasileiro”, ressalta Marcelo Mafra, Gerente Executivo de Relacionamento da Tecban.
Seja para simplificar compras, garantir acessibilidade ou aumentar a segurança, a leitura da palma da mão surge como um novo capítulo na jornada da biometria no Brasil. Uma inovação que aproxima o futuro — literalmente — da ponta dos dedos.
*Frederico Sato é Diretor de Crescimento e Desenvolvimento de Negócios
*Marcelo Mafra é Gerente Executivo de Relacionamento da Tecban