Qualquer empresa nasce com a intenção de primeiro encontrar seu público e depois, resolver o problema dele. Uma quitanda de bairro se estabelece para atender os moradores da região, ofertando produtos com o apelo de comodidade: compre aqui sem precisar pegar o carro ou tomar uma condução. O mesmo acontece com outros grupos de empresas, de diversos setores. Grandes ou pequenas, a ideia central é atender seu público propondo uma solução.
No mercado bancário não é diferente, a oferta é a de serviços financeiros, que buscam dar conta dos mais variados objetivos, de pessoas físicas (e, você) ou jurídicas: micro, pequenas e médias empresas.
E todo mundo precisa de um banco. Numa sociedade que caminha para a digitalização do seu dinheiro a passos largos, não há quem escape da conta corrente (até aquele rapaz que cuida de carros na rua tem PIX), da necessidade de crédito, dos meios de pagamentos. Nesse ponto, as coisas se afunilam.
Se todos precisamos de algo em comum das instituições financeiras, alguns de nós têm necessidades específicas. Alguém que está de olho em guardar dinheiro pode se lembrar da antiga poupança; outros (ou muitos 😅) vão atrás do cartão de crédito; outros ainda precisam de financiamento. Cada qual tem sua prioridade, seu propósito.
Voilà! Temos um ponto.
Oferecer mais que um serviço ou produto é a melhor opção pra instituições que buscam permanecer no mercado nas próximas décadas. É esse “a mais” que se conecta com o enredo que desenhamos aqui: precisamos existir com propósito que se alinhe ao propósito dos nossos clientes (no caso da Cooperativa que trabalho, os clientes são sócios).
Isso nos leva a uma pergunta simples: o que te levou a procurar uma instituição financeira? Ter um cartão de crédito?
Se sim, esse é o seu propósito.
Uma instituição financeira cooperativa como o Sicredi existe para oferecer soluções financeiras aos seus associados, e elas podem ser simples, como uma conta corrente, um cartão de crédito sem anuidade, ou mais complexas, como operações em moeda estrangeira.
O mais importante é entender o que o associado precisa, não o que eu, como empresa, preciso “vender”.
Desenvolver negócios conscientes passa por três pilares, que gostaria de compartilhar aqui:
1. Fechar um negócio consciente envolve oferecer o melhor produto ou serviço, a preços justos.
2. Realizar um negócio consciente é entender o propósito do associado e resolver sua necessidade.
3. Fomentar negócios conscientes acontece quando desenvolvemos a comunidade onde atuamos por meio da distribuição dos resultados e do investimento social.
Parece simples e realmente é. Mas simples não é fácil.
A simplicidade de entender para atender é complexa, pois exige experiência, atenção aos detalhes, conhecimento de público e mercado.
No Sicredi, propósito é levado a sério!
*Fernando Barros é assessor de negócios na Sicredi Ouro Verde MT
Discussão sobre post