Unindo esforços e utilizando tecnologias de ponta, cooperativas financeiras, como a Unicred, têm se consolidado como protagonistas no setor de saúde, criando soluções acessíveis e sustentáveis.
Quando se trata de saúde, seja física ou financeira, a prevenção sempre se revela mais eficaz do que a cura. Esse princípio, amplamente reconhecido, é fundamental para a gestão eficiente de recursos no setor. Prevenir um colapso financeiro é muito mais eficaz do que tentar remediar danos após sua ocorrência. As cooperativas financeiras aplicam essa abordagem com um modelo de gestão que antecipa necessidades e promove uma união de esforços para atender melhor a população.
De acordo com a Organização de Cooperativas (OCB), as unidades cooperativas no Brasil atendem atualmente mais de 20 milhões de pessoas, oferecendo uma alternativa eficaz e acessível ao atendimento de saúde. Ao conectar diversos agentes e promover a colaboração, elas criam um ciclo positivo de saúde financeira e cuidados médicos, avançando em direção a um modelo mais integrado. As cooperativas têm se mostrado uma força importante, principalmente no atendimento às regiões mais carentes.
A Unicred se destaca entre as principais cooperativas de crédito que atuam no setor de saúde. Com uma atuação voltada para a qualidade e eficiência no atendimento, a instituição lidera esse segmento, superando redes como Sicredi, Sicoob e Ailos. Sua presença crescente no mercado reflete sua capacidade de oferecer soluções que atendem às necessidades de saúde da população, com foco em acessibilidade e sustentabilidade. A Unicred tem conquistado, com isso, um espaço cada vez mais significativo no setor.
Segundo Elinor Ostrom, vencedora do Prêmio Nobel de Economia, “a gestão compartilhada, com regras claras e a participação ativa de todos, gera resultados sustentáveis.” Ao aplicar sua teoria ao cooperativismo no setor de saúde, podemos observar a importância da colaboração e da participação coletiva. As cooperativas de crédito seguem esse modelo ao integrar a comunidade e criar soluções conjuntas, resultando em um atendimento mais eficiente e sustentável.
O sistema de saúde no Brasil, ainda que desafiante, tem encontrado na gestão cooperativa uma alternativa eficaz. Ao contrário de modelos tradicionais que enfrentam dificuldades em modernizar seus processos, o cooperativismo no Brasil já superou diversos obstáculos, como a centralização e a burocracia, oferecendo um atendimento mais ágil e adaptável às necessidades regionais. O Brasil tem se destacado em termos de cobertura e eficiência, especialmente ao conseguir atender até as áreas mais remotas do país.
A chave para o sucesso do cooperativismo de saúde no Brasil está na combinação de governança e inovação tecnológica. Investimentos em ferramentas como inteligência artificial e Big Data são fundamentais para otimizar processos e identificar tendências, oferecendo soluções cada vez mais alinhadas com as demandas atuais. O fortalecimento da governança também é essencial, pois garante uma estrutura sólida que possibilita a integração de diferentes partes e a eficácia do sistema como um todo.
O futuro das cooperativas de crédito no setor de saúde depende de uma contínua adaptação às necessidades da população e do avanço tecnológico. A capacidade de promover soluções inovadoras e sustentar a colaboração entre diferentes atores será determinante para que o Brasil continue liderando com um modelo de saúde eficiente, inclusivo e financeiramente sustentável. Como afirmou Elinor Ostrom, “a sustentabilidade de um sistema depende da capacidade de gestão dos recursos de maneira compartilhada e inclusiva, onde todos têm voz e responsabilidade.” O Brasil tem, portanto, todas as condições de criar um modelo de saúde que atenda às necessidades de sua população, com impacto positivo e duradouro, integrando governança, tecnologia e colaboração.
*Adriano Santos é Sócio na Tamer Comunicação