Além de garantir a estabilidade do poder de compra da moeda, zelar por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo, a missão do Banco Central do Brasil, se propõe a fomentar o bem-estar econômico da sociedade. Já, dentre os relevantes objetivos estratégicos de seu planejamento, um deles trata de estimular a participação consciente no mercado. Tanto a missão, quanto os objetivos estratégicos do BC refletem as novas aspirações das pessoas, no que diz respeito ao seu relacionamento com o mercado financeiro, seus agentes e o dinheiro.
No processo gradativo de conscientização da população, visando uma relação mais saudável com suas finanças, as escolhas são um fator determinante para o melhor resultado. Assim, cada vez mais cidadãos despertam para a busca de uma instituição financeira que lhes proporcione uma experiência agradável, que seja prática, rápida, acessível, tempestiva, útil, traga soluções adequadas, seja relevante em sua vida e contribua com suas conquistas.
Nesse sentido, as cooperativas de crédito vêm cumprindo com excepcional capacidade esse papel de ir além da solução financeira, elas se mostram comprometidas em fazer sentido na vida das pessoas, promovendo conhecimento financeiro para uma participação mais consciente de seus cooperados, estimulando o protagonismo coletivo e democrático em seu processo decisório e sendo relevantes na transformação de bem-estar econômico nos seios onde atua.
Reflexo desse momento e de sua potencialidade, é o incrível número de novos pontos de atendimento que foram abertos em 2021, um recorde para o setor em mais de 100 anos de existência no Brasil. O setor alcançou 8.088 pontos de atendimento, tendo inaugurado uma média de 64 novos pontos de atendimento por mês no ano de 2021.
Recorrentemente surge a questão de ser ou não ser adequada, a estratégia de abrir novos pontos de atendimento físico, em meio a crescente escalada do atendimento digital. Primeiro, é importante dizer que, em geral, as cooperativas estão muito bem preparadas e investindo em inovação no sentido de oferecer soluções digitais e experiência positiva do usuário cada vez melhores em todos os seus canais de atendimento. Segundo, os resultados e efeitos positivos gerados na cooperativa e, em especial, para os seus cooperados e comunidade com a abertura desses novos pontos de atendimento e essa proximidade física, tem sido o processo retroalimentador dessa estratégia.
Passando pela missão do BC, pelas aspirações da sociedade e pela necessidade de alcançarmos um mundo mais justo e menos desigual, as cooperativas de crédito, alicerçadas pelos seus princípios e valores, vão traçando sua estratégia singular, onde a eficiência da instituição financeira cooperativa, não se mede tão somente em indicadores financeiros, mas sim, em quanto ela capaz de promover a prosperidade local e a comunidade reconhecer isso, a ponto da cooperativa se tornar um patrimônio de todos.
Como diria o trecho da música ‘Comida’ dos Titãs…”a gente não quer só dinheiro, a gente quer dinheiro e felicidade“.
Cooperativas de crédito eficientes em seu propósito, são células de prosperidade!
*Por Silvio Giusti, Consultor em cooperativismo
Leia outros artigos
Discussão sobre post