• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Redução da Selic deve diminuir taxas do crédito rural com juros livres

MundoCoop POR MundoCoop
4 de agosto de 2023
AGRONEGÓCIO
Redução da Selic deve diminuir taxas do crédito rural com juros livres

Redução da Selic deve diminuir taxas do crédito rural com juros livres

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

A redução da taxa Selic – de 13,75% para 13,25% ao ano – determinada nesta quarta-feira (2/8) pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC), tende a reduzir o custo do crédito rural para o produtor. Principalmente o dos financiamentos a juros livres, negociados diretamente entre as instituições financeiras e seus clientes. A avaliação é de economistas ouvidos por Globo Rural.

“No crédito livre, o efeito da Selic é imediato”, explica o economista da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antonio da Luz.

Ele lembra que a Selic é referência para a taxa DI (Depósito Interbancário), que, por sua vez, baliza o que as instituições financeiras pagam para captar dinheiro e o que cobram nos empréstimos. Se o chamado spread (diferença entre o que é pago e o que é cobrado do cliente) não muda, o custo de capital cai.

“A redução da taxa de juros altera essa relação entre os juros de captação e os juros do empréstimo. No momento em que a referência cai, no caso o DI, o banco tende a pagar menos, mas também tende a cobrar menos”, explica o economista.

Já nos financiamentos controlados, com taxas equalizadas pelo Tesouro Nacional, a situação não muda nem para o produtor rural nem para a instituição financeira que opera crédito rural. Antonio da Luz explica que as condições já estão dadas pelo governo, nas taxas a serem aplicadas nas diversas linhas e nos volumes de financiamento a serem subvencionados às instituições financeiras.

“A redução da taxa Selic diminui o custo de captação do banco, mas a diferença é mínima e não necessariamente vai diminuir o custo do governo (com a equalização das taxas de juros) por que o banco pode aumentar o spread”, pontua.

Para o economista Roberto Troster, no entanto, há possibilidade de redução média do spread bancário, o que, segundo ele, costuma acontecer em um cenário de retomada da economia. Ele reforça que o corte na taxa básica de juros reduz o custo do crédito para o produtor rural. Mas deve ser pouco, porque ainda é grande a diferença entre a Selic e as taxas médias aplicadas pelo sistema financeiro.

“Vai baixar, mas não é nada que entusiasme e venha a ter um boom de crédito. Tem que dar um passo de cada vez. Não é uma decisão tão grande assim para ter um grande impacto. Não faz muita diferença para o agricultor pagar 13,25 ou 13,75”, avalia.

Entre 0,5 e 0,25

A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central não foi unânime, diferente de ocasiões anteriores. Que a taxa Selic seria reduzida, era consenso. O ponto de divergência foi a intensidade da medida.

Votaram pela redução de 0,5 ponto o presidente Roberto Campos Neto, além dos diretores Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Muricca Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso. Votaram por uma redução de 0,25 ponto percentual: Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes.

Antônio da Luz, da Farsul, avalia que a decisão do Copom encontra respaldo no atual cenário econômico brasileiro. Ele lembra que, no ano passado, a inflação acumulada em 12 meses chegou a bater em 12%. Atualmente, está em menos de 4% considerando o período de um ano. Ao mesmo tempo, índices que medem os preços no atacado apontam deflação, que devem refletir na ponta do consumidor.

“Mesmo que a inflação reacelere neste segundo semestre, estamos bem próximos do centro da meta. E as expectativas do mercado para um período mais longo, estão ancoradas na meta de inflação. Sem essas duas condições, não dá para baixar juros. E agora temos essas condições”, explica. “A política monetária cumpriu seu papel”, acrescenta.

O economista pondera, no entanto, que, se fosse do Comitê de Política Monetária, teria votado por um corte mais moderado da taxa, de 0,25 ponto porcentual. A explicação está no cenário externo, com bancos centrais de diversas regiões do mundo – como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Japão e União Europeia – fazendo um movimento contrário, de elevação de taxas.

“Eles demoraram para começar o ciclo de alta. Tem uma inflação persistente lá fora, resiliente, exigindo novas altas. Os juros vão continuar em alta lá fora e o Brasil não é uma economia isolada. E isso nunca foi testado antes, o Brasil reduzir juros quando o mundo está subindo”, diz ele.

Como o Brasil, neste momento, atua em direção contrária ao dos principais mercados, há uma preocupação com a possibilidade de uma fuga de capitais do mercado brasileiro para outros países. Havendo esse movimento, o dólar pode encontrar suporte e a taxa de câmbio pode subir.

“Por isso, eu baixaria 0,25, para ver como o mercado vai reagir, nem que eu tivesse que baixar 0,75 na próxima para compensar. Se houver uma escalada no câmbio, voltamos a ter problema inflacionário porque nossas importações ficam mais caras”, pontua o economista da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul.

Roberto Troster avalia que o corte de meio ponto percentual foi uma decisão racional, mas ainda não pode ser considerado muito relevante. O economista afirma que é preciso aguardar a sequência de decisões do Banco Central para se ter uma visão mais clara do rumo a ser dado pela política monetária. “Ainda não quer dizer nada. Vai depender da evolução dos indicadores.”

Para ele, o principal efeito da redução da Selic neste momento é melhorar as expectativas em relação ao desempenho da economia, o que pode beneficiar, inclusive, o produtor rural. “Se consegue baixar juros e acelerar a economia é mais crescimento e mais demanda por produtos agrícolas”, destaca.


Fonte: Globo Rural

Tags: créditoespeciais
ANTERIOR

Cooperativas goianas de crédito crescem mais que os bancos

PRÓXIMA

Cooperativas se unem para doação a escolinha de futebol

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Brasil lidera novo cenário da exportação de café com força das cooperativas
AGRONEGÓCIO

Brasil lidera novo cenário da exportação de café com força das cooperativas

23 de agosto de 2025
Cooperativa alimentícia do Amazonas apresenta programa de alimentação escolar a representantes da América Latina e do Caribe
AGRONEGÓCIO

Cooperativa alimentícia do Amazonas apresenta programa de alimentação escolar a representantes da América Latina e do Caribe

22 de agosto de 2025
Novo programa de inovação do Sebrae mobiliza cooperativas da Amazônia Legal
AGRONEGÓCIO

Novo programa de inovação do Sebrae mobiliza cooperativas da Amazônia Legal

21 de agosto de 2025
Safra de soja confirma força do cooperativismo em Santa Catarina
AGRONEGÓCIO

Safra de soja confirma força do cooperativismo em Santa Catarina

20 de agosto de 2025
Cooperativa busca solução para preservar exportações de café aos EUA
AGRONEGÓCIO

Cooperativa busca solução para preservar exportações de café aos EUA

19 de agosto de 2025
Cooperativas ganham destaque no desenvolvimento da agricultura familiar em Roraima
AGRONEGÓCIO

Cooperativas ganham destaque no desenvolvimento da agricultura familiar em Roraima

15 de agosto de 2025

Discussão sobre post

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Brasil lidera novo cenário da exportação de café com força das cooperativas
AGRONEGÓCIO

Brasil lidera novo cenário da exportação de café com força das cooperativas

23 de agosto de 2025
Pesquisa comprova vantagem salarial de associados de cooperativas goianas
ACONTECE NO SETOR

Pesquisa comprova vantagem salarial de cooperados goianos

23 de agosto de 2025
Cooperativa financeira fortalece projetos sociais no Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste por meio de Fundo Social
SOCIAL

Cooperativa financeira fortalece projetos sociais no Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste por meio de Fundo Social

23 de agosto de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 124

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.