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Projeto de cooperativa e Governo do Paraná prevê polo de irrigação na região noroeste

MundoCoop POR MundoCoop
31 de março de 2024
AGRONEGÓCIO
5 12

Projeto de cooperativa e Governo do Paraná prevê polo de irrigação na região noroeste

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Um projeto em parceria entre o governo do Paraná e a cooperativa Cocamar, de Maringá, prevê transformar a região noroeste do Estado num polo de irrigação para o cultivo de lavouras com alta produtividade e implantação do sistema de Integração Lavoura/Pecuária/Floresta (ILPF). A intenção é trabalhar especialmente os solos arenosos e de baixa fertilidade da formação arenito caiuá.

O papel do governo do Estado é instituir a política pública de segurança hídrica e fomentar as ações, bem como viabilizar recursos para investimentos. A Cocamar contribui com dados de pesquisa, a experiência em projetos de irrigação e o apoio aos produtores que têm interesse em implantar o sistema.   

São 3,3 milhões de hectares no total, dos quais 1,5 milhão são ocupados por pastagens degradadas e o restante por cultivos de cana-de-açúcar, mandioca e soja. “Nessa área, atualmente, o faturamento bruto médio é de R$ 1,9 mil por hectare ao ano, o que é muito pouco”, informa Luiz Lourenço, presidente do Conselho de Administração da Cocamar. 

Ele conta que, nos anos 50, essa região era dedicada ao cultivo do café, que foi desaparecendo a partir da década de 60, sendo substituído por pastagem. “No começo, as pastagens eram viçosas, bonitas. Colocavam o gado e ele desaparecia no meio da plantação. Mas, de lá para cá, só foram tirando toda a fertilidade da terra, sem repor nada. A situação em que essas pastagens estão hoje não tem futuro”, alerta Lourenço.

Para reverter essa situação, é preciso uma intervenção. O presidente do Conselho da Cocamar acredita que com o cultivo irrigado de soja e milho, integrado com a pecuária e o cultivo de espécies florestais seja possível. “Podemos elevar o faturamento bruto para R$ 22 mil por hectare ao ano. Isso é riqueza, distribuída na comunidade”, destaca, acrescentando que “a região do arenito tem um dos menores IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] do Paraná e precisa muito de uma intervenção. Podemos fazer isso sem a irrigação, só com a integração lavoura/pecuária/floresta, mas o retorno é lento. Com a irrigação, o retorno do investimento vem em quatro anos e a estrutura instalada dura cerca de 20 anos”, informa.

Entusiasta do tema, Lourenço fala com base em pesquisas científicas. Os estudos desenvolvidos ao longo de três anos na Unidade de Difusão de Tecnologias (UDT) da Cocamar, sediada no município de Guairaçá, perto de Paranavaí, mostram que a soja cultivada com irrigação tem produtividade bem superior ao cultivo de sequeiro. Em média, durante os experimentos, o cultivo irrigado rendeu 61 sacas por hectare, enquanto sem irrigação a produtividade foi de 28 sacas por hectare. Em uma das safras dessa pesquisa, a produtividade da soja irrigada chegou a 70 sacas por hectare. Além do cultivo na unidade de pesquisa, a Cocamar já desenvolve 15 projetos de irrigação em parceria com cooperados.  

Pelo conhecimento e experiência na área, Luiz Lourenço foi indicado pela diretoria da Ocepar para integrar a comitiva organizada pelo governo do Paraná que visitou a região produtora de Nebraska, nos Estados Unidos, em fevereiro último. Um dos propósitos da missão foi conhecer o cultivo irrigado das lavouras. “O estado de Nebraska tem uma grande área irrigada. Lá há água em abundância e capacidade para bombear essa água, o que facilita o processo”, diz.  

Lourenço explica que não é em qualquer área que a irrigação se viabiliza. É preciso verificar a disponibilidade de água, a topografia, a distância para levar a água até a área de cultivo e o custo para o bombeamento. Segundo ele, ainda não há dados disponíveis sobre isso no Paraná e agora o governo do estado começa a fazer a prospecção.

Em 12 de março, o governo do Paraná encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que pretende transformar a segurança hídrica em política pública. O projeto propõe a instituição do Programa Estadual de Segurança Hídrica na Agricultura. “Essa iniciativa é fundamental para medidas de precaução e enfrentamento a impactos causados por eventos climáticos adversos, tanto os naturais como decorrentes das mudanças climáticas globais”, afirma o governador Ratinho Junior.

Estimular cultivos por meio de sistema irrigado é uma das ações previstas no programa. Essa foi uma das razões da recente viagem da comitiva paranaense a Nebraska, estado referência em irrigação. A viagem teve a participação do governador e do secretário da Agricultura, Norberto Ortigara. “Vamos focar nossas ações em práticas já consagradas como eficientes e que temos reforçado cada vez mais no estado, como a proteção de nascentes e seu entorno, a reservação de água, o uso racional da água e da irrigação e o saneamento rural”, diz o secretário.

O projeto de lei prevê que, observada a disponibilidade orçamentária, o estado poderá conceder subvenção econômica aos beneficiários. No caso de agricultores familiares ou empreendedores rurais individuais, o valor da parcela não reembolsável não poderá exceder R$ 40 mil, enquanto o valor da parcela reembolsável não poderá exceder R$ 100 mil. Na subvenção econômica a beneficiário coletivo, organizações e cooperativas de agricultores familiares, o valor da parcela não reembolsável não poderá exceder a R$ 400 mil, já o de parcela reembolsável terá limite de R$ 1 milhão.


Fonte: Sistema Ocepar

Tags: governo
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