“Conectando Pessoas e Negócios”. Este foi o tema da 10ª edição da Semana Internacional do Café (SIC), realizada entre os dias 16 e 18 de novembro, na Expominas em Belo Horizonte. Reunindo cooperados e profissionais de toda a cadeia do café brasileira, o encontro promoveu uma extensa troca de conhecimentos e oportunidades para profissionais de dentro e de fora do setor.
Trazendo para o centro grandes players e apoiadores do setor cafeeiro, a SIC 2022 promoveu debates e encontros entre grandes entidades e apoiadores do setor, incluindo o presidente do Sistemas Ocemg, Ronaldo Scucato, e Faemg Senar, Antônio Pitangui de Salvo; os deputados Estadual e Federal, Antônio Carlos Arantes e Emidinho Madeira; o diretor Técnico do Sebrae, João Cruz; a diretora de Pesquisa da Aliança Internacional da Mulheres no Café e WCA, Daniela Baliza; o diretor da Café Editora, Caio Afonso; o diretor Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária CMA, Bruno Lucchi; o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva; e o diretor Executivo do Sicoob Central Cremininas, Elson Justino.
Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg), “a 10ª edição da SIC faz o que todos nós precisamos fazer: conectar o nosso público. Temos que seguir neste caminho de trazer o produtor treinado, que aprendeu a agregar valor ao seu produto e dar visibilidade e espaço a ele”, frisou.
Grandes protagonistas desse mercado, as cooperativas marcaram presença em peso no evento. Hoje, são 51 cooperativas de café que reúnem mais de 87,2 mil produtores cooperados, além de 7,7 mil empregos diretos.
Tendo posição de destaque durante o evento, as cooperativas levaram para o espaço estandes que transmitiram um pouco do trabalho e da essência das cooperativas do setor. Entre elas, marcaram presença a Coocafé, de Lajinha; Coopfam, de Poço Fundo, e a Central Coocamig, de Varginha, a Cocatrel, de Poço Fundo que expuseram seus produtos durante o evento.
Além delas, a Coobriel marcou presença no evento através de uma grande comitiva, levando para o encontro alguns de seus produtos, como os seus cafés especiais. Para o presidente da cooperativa, Luiz Carlos Bastianello, a SIC foi um grande palco para diálogos e negócios, além do fortalecimento do setor cooperativo. “Muitas interações são feitas, pois todos os membros da cadeia produtiva do café estão lá. É uma oportunidade para apresentarmos o que temos de melhor. O Espírito Santo tem realizado um trabalho bacana e começa a fazer uma boa divulgação do café, que é seu principal produto agrícola, como maior produtor de conilon do Brasil”, afirmou.
Para o presidente da Cooxupé, Carlos Augusto, “a feira consolida a relevância de toda a cadeia do café, destacando a sua importância e criando oportunidades de negócios”, comentou. Já Leonardo de Melo Brandão, vice-presidente da Coocamig, “a Feira do Café é de suma importância para a cafeicultura e para as regiões produtoras, principalmente porque ela vai agregar para as cooperativas e, por consequência, trará para os produtores boas possibilidades”, frisou.
Além das trocas nos estandes e ambientes do evento, os participantes puderam conferir palestras, premiações, mesas redondas, fóruns, além da experiência sensorial de degustação de vários tipos de cafés.
Destaque brasileiro
O Brasil é o maior produtor de café do mundo, produzindo anualmente cerca de 60 milhões de sacas em quase dois milhões de hectares, por aproximadamente 300 mil cafeicultores. A cada 3 xícaras de café consumidas, uma é brasileira. Atualmente, os Estados Unidos são o principal destino das exportações realizadas pelo país.
Deste número, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Minas Gerais é o maior produtor de café do país, representando 46,4% do total, e é importante a participação das cooperativas nessa cadeia produtiva. Segundo Samuel Flam, vice-presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), “27,2% do café produzido no Brasil passou por uma cooperativa mineira. 13 milhões de sacas de café passaram pelas cooperativas, representando 58,5% da produção mineira”.
Fonte: Sistema Ocemg, com adaptação da MundoCoop
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