Uma reunião da International Standartization Organization (ISO), na Suíça, terá no centro do debate uma das normas para avaliação de qualidade de EPI agrícolas e irá avaliar conjunto de resultados de novos ensaios realizados globalmente na área, entre eles um que foi coordenado pelo pesquisador brasileiro Hamilton Ramos, na cidade paulista de Jundiaí. O projeto em questão ocorre no âmbito do IAC-Quepia, do Centro de Engenharia e Automação do IAC.
De acordo com o pesquisador, seu trabalho foca, sobretudo, na similaridade entre ‘pontas de pulverização’, além da relação destas com a qualidade e a resistência de vestimentas protetivas ou EPI, as ‘roupas’ empregadas no trabalho rural de aplicação de defensivos agrícolas. Essas opntas de pulverização constituem acessórios que determinam a quantidade de defensivo agrícola a ser aplicada numa área de lavoura, bem como a uniformidade da cobertura desse tratamento químico.
As ‘pontas’, diz Ramos, são essenciais à eficácia dos testes de resistência de EPI da norma ISO 17491-4. “Elas definem parâmetros como a vazão dos defensivos agrícolas, o espectro de gotas e a distribuição do jato emitido na pulverização. Tais variáveis interferem na avaliação da confiabilidade dos equipamentos de proteção individual e consequentemente na segurança do trabalhador rural”, resume ele.
“Com a conclusão da pesquisa brasileira e a de outros estudos, feitos em parceria com outros países, irá ocorrer a revisão na norma ISO 17491-4. Esta medida deverá aprimorar os padrões de qualidade das pontas de pulverização e dos EPI produzidos globalmente”, diz Ramos.
Fonte: Agrolink
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