Se tem algo que a Cravil mais fez ao longo dos seus 51 anos de história, foi acreditar no poder do cooperativismo, no poder da comunidade, daquilo que é construído a partir de várias mãos, de vários sonhos.
Hoje, a cooperativa está na casa de cada pessoa que mora no Vale do Itajaí, na Serra Catarinense e em outras regiões do Estado. Pode ser por meio de um quilo de arroz, com o principal mercado da cidade, nas compras do mês ou, ainda, com um técnico agrônomo usando uma camiseta verde ou um boné com a colmeia. O fato é que a Cravil está presente no desenvolvimento regional e isso pode ser percebido no dia a dia.
Teófilo Maier, produtor da cidade de Presidente Getúlio conta que não dá mais para imaginar o Alto Vale sem a Cravil. Da mesma forma, não é possível imaginar uma cooperativa tão grande como essa, sem o Alto Vale. Isso porque o povo trabalhador construiu uma só cooperativa a partir de outras cinco, com o intuito de ajudar uns aos outros e crescer ainda mais. Mal sabiam lá no início, em 1971, o tamanho do bem que fariam para toda a área que a Cravil abrange.
Compromisso com a região
As comunidades têm uma história de intimidade com a Cravil. As pessoas que fazem parte dela e vivem da roça, por exemplo, trabalhando de sol a sol, sabem como ninguém o impacto da cooperativa no desenvolvimento da região.
Arnold Schattenberg, produtor de Presidente Getúlio, que hoje tem 87 anos, lembra que muitos produtores acabaram perdendo colheitas inteiras ao vendê-las para pessoas que não pagavam. Segundo ele, com a chegada da Cravil e com as garantias que a cooperativa ofereceu para os produtores, a confiança aumentou e tudo em volta cresceu.
A verdade é que o cooperativismo mantém a comunidade unida. É assim que os fundadores pensavam no início e priorizam até os dias de hoje:
“- Quando participei do conselho eu ia em muitos municípios dessa região. Era cada lugarzinho pequeno, e daqui a pouco quando a gente ia de novo tinha uma loja da Cravil, um mercadinho, um lugar para o produtor comprar um insumo e eu pensava, olha a Cravil aí ajudando esse povo” – revela Ari Lopes Peters, produtor de Pouso Redondo.
O Vale do Itajaí tem uma característica peculiar. As cidades são, em sua maioria, muito próximas umas das outras e cruzar a região é ver frequentemente a marca da Cravil em uma placa com o nome do produtor, uma loja agrícola, um mercado ou uma unidade.
“- Nossa região é muito privilegiada e a presença da Cooperativa fez ela crescer muito. O produtor fica próximo à comunidade, porque a Cravil tem quase tudo que ele precisa. E ainda ele compra sabendo que está ajudando a si mesmo, investindo no que é dele”- destaca o produtor de Vidal Ramos, Hilário Kuneski.
Além das estruturas físicas e da proximidade com o associado, a cooperativa também é uma intensa promotora de eventos que envolvem os cooperados. Nesses 51 anos muitas foram as reuniões para todas as comunidades, encontros para difusão de tecnologia, para falar sobre cooperativismo ou temas de interesse da comunidade, como os eventos direcionados às mulheres, aos jovens e crianças.
O trabalho que iniciou regionalizado no Alto Vale, se estendeu para todo o Vale, para municípios do Norte e da Serra Catarinense, e parte da Grande Florianópolis.
“- Por tudo o que a Cravil se tornou e por tudo o que fez pelas comunidades, parabéns a todos os associados e colaboradores. Nós construímos juntos com todas essas regiões uma história de confiança” – ressalta Harry Dorow, Presidente da Cravil.
Fonte: ND+
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