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Saúde Mental no Cooperativismo: o cuidado como valor que sustenta o coletivo – Renata Botega Becker é Psicóloga, Mentora e Palestrante

MundoCoop POR MundoCoop
10 de outubro de 2025
ARTIGO
Renata Botega Becker é Psicóloga, Mentora e Palestrante

Renata Botega Becker é Psicóloga, Mentora e Palestrante

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O cooperativismo nasceu para transformar realidades por meio da união de pessoas em torno de um propósito comum. Hoje, diante dos desafios emocionais e sociais contemporâneos, ele se mostra também um poderoso aliado na promoção da saúde mental — tema que, mais do que nunca, precisa deixar de ser um tabu para se tornar uma prioridade.

Cuidar da mente é cuidar da base que sustenta o trabalho, os relacionamentos e a capacidade de cooperar. Afinal, ninguém coopera de verdade quando está emocionalmente esgotado. O equilíbrio emocional não é apenas um fator individual, mas uma condição coletiva que impacta diretamente o clima organizacional, a produtividade e a permanência saudável dos cooperados.

O cansaço invisível da era moderna

Vivemos uma era de hiperconexão e velocidade, em que a exigência por resultados imediatos e a sobrecarga de estímulos mentais têm levado cada vez mais pessoas a quadros de ansiedade, estresse e burnout.

No ambiente cooperativo, esse cenário se soma a outros desafios: múltiplas funções, responsabilidades comunitárias e a busca constante por equilíbrio entre vida pessoal, profissional e associativa.

Pesquisas da Organização Mundial da Saúde já apontam que os transtornos mentais estão entre as principais causas de afastamento do trabalho. Mas, mesmo diante desses números, o sofrimento emocional ainda é, em muitos contextos, um cansaço invisível — silenciado por medo, culpa ou falta de espaços de escuta.

As cooperativas, ao valorizarem o ser humano antes do capital, possuem um diferencial essencial: colocam as pessoas no centro. Essa filosofia cria terreno fértil para um novo modelo de cuidado: o cuidado que coopera.

Quando o cuidado vira cultura

Falar de saúde mental no cooperativismo é ir além das ações pontuais. É transformar o cuidado em cultura.

Algumas práticas já implementadas por cooperativas de diferentes ramos têm mostrado resultados concretos:

Rodas de conversa e grupos de apoio emocional, fortalecendo vínculos e reduzindo o isolamento.

Programas de desenvolvimento humano e inteligência emocional, alinhados aos valores do cooperativismo.

Capacitação de líderes para escuta empática, preparando gestores para acolher e identificar sinais de sofrimento.

Espaços de descompressão e pausas conscientes, que lembram que produtividade saudável nasce do equilíbrio.

Essas ações, quando constantes, constroem o que chamo de SERenAÇÃO: um movimento interno de serenidade em ação, em que pequenas atitudes diárias se transformam em grandes mudanças coletivas.

O cooperativismo como antídoto do individualismo

Enquanto o mundo se move em direção ao isolamento e à competição, o cooperativismo reafirma o valor do nós sobre o eu.

Esse sentimento de pertencimento é, segundo a psicologia e a neurociência, um dos maiores fatores de proteção emocional.

Pertencer cura.

Participar engaja.

Cuidar uns dos outros sustenta.

No cotidiano, isso se traduz em gestos simples: uma escuta verdadeira, uma liderança que acolhe, um ambiente em que o humano vem antes do resultado. São essas práticas que transformam o cooperativismo em um modelo de desenvolvimento emocional e social.

Saúde emocional como estratégia de sustentabilidade

A saúde mental não é apenas uma pauta de RH — é uma estratégia de sustentabilidade humana.

Cooperativas que investem em bem-estar emocional percebem ganhos reais em engajamento, criatividade, confiança e longevidade organizacional.

Um cooperado emocionalmente saudável:

Colabora com mais empatia.

Enfrenta desafios com mais resiliência.

E contribui com mais sentido e propósito.

Uma cooperativa emocionalmente madura, por sua vez, não apenas produz resultados — ela gera pertencimento, segurança e propósito coletivo.

Conclusão: pequenas ações, grandes mudanças

Promover saúde mental no cooperativismo é um convite à coerência entre valores e práticas.

É reconhecer que o verdadeiro desenvolvimento não é apenas econômico, mas também emocional e humano.

Quando cada cooperado se sente visto, ouvido e valorizado, o trabalho ganha sentido.

E é nesse sentido que mora a força do cooperar: transformar o individual em coletivo e o cuidado em cultura.

Porque no fim, a saúde mental é o solo fértil onde o cooperativismo floresce.


*Renata Botega Becker é psicóloga, mentora e palestrante, com 25 anos de experiência em comportamento humano, neurociência do comportamento e TCC – Terapia Cognitivo Comportamental. 

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