A caderneta de poupança sempre foi considerada uma excelente forma de começar a guardar dinheiro. Mesmo com uma grande variedade de produtos de investimento no mercado, a poupança continua sendo a modalidade mais popular do Sistema Financeiro Nacional. Criada em 1861, na época de Dom Pedro II, ela até pode parecer antiga, mas continua na moda!
A evidência de que o conceito de poupar continua relevante é que, historicamente os povos mais desenvolvidos, são os que mais pouparam ao longo dos anos e por isso adquiriram maior capacidade de investir e crescer. Isso vale tanto para o contexto de nações, quanto para empresas e pessoas físicas.
Ao falar da poupança, estamos falando de uma prática altamente social e cooperativista. Isso porque, ao guardar uma pequena quantia por mês, as pessoas desenvolvem o saudável hábito de fazer reservas. Esta atitude, além de promover a educação financeira nas famílias, ainda cria a oportunidade de incluí-las no Sistema Financeiro. Os recursos captados são integralmente destinados para o financiamento da casa própria.
O hábito de poupar, também representa a liberdade de escolha do indivíduo, seu poder de negociação e o torna dono de suas próprias escolhas. É um princípio que gera dignidade. No ato de poupar vemos crescer a capacidade de empreender, de gerar renda e de promover o desenvolvimento de toda comunidade.
A caderneta de poupança é eficaz para garantir a todos, o acesso a um investimento seguro, simplificado, e que se adequa à realidade de cada pessoa. Além disso, é uma opção de entrada no campo dos investimentos, tendo em vista que se pode começar com qualquer quantia.
O fato é que a caderneta de poupança possui rendimento mensal garantido, também não possui vencimento, podendo ser resgatada a qualquer momento, é isenta de Imposto de Renda para pessoa física e, nas cooperativas de crédito, ainda participa do retorno das sobras.
Que tal desenvolver esse hábito? Pense nisso!
*Por Vanildo Leoni, diretor executivo da Viacredi