Pesquisas revelam que o universo do trabalho está mudando, em especial porque uma das gerações, a Z, toma cada vez mais espaço no mundo corporativo. Conforme as próximas gerações entram, nesse universo, mudam-se as suas perspectivas, trazendo novos comportamentos e mentalidades.
Atualmente, a Geração Z tem cada vez dominado mais as empresas e as expectativas são que esteja presente em 30% da força de trabalho até 2030. Lidar com eles não tem sido fácil, um estudo recente publicado na revista online universitária Intelligent mostrou que 20% dos recrutadores consultados receberam candidatos da geração Z que levaram seus pais. Outra questão são as posturas desse público, que por terem uma relação muito intensa com a tecnologia, apresentam dificuldades de interagir com as outras pessoas.
Os problemas não param por aqui, o estudo também apontou que os jovens da geração Z são alvos de reclamações em ambiente de trabalho, envolvendo o uso de roupas inadequadas, dificuldades em cumprir horários e de lidar com a rotina estabelecida, falta de habilidades de comunicação, tanto na redação de e-mails quanto na participação em reuniões.
Para entender um pouco mais dessa Geração, elencamos 6 tendências praticadas por eles:
Quiet quitting ou a demissão silenciosa
O conceito de demissão silenciosa não é novo, ele já vem desde a década de 90, quando a geração X entrou no mercado de trabalho. Um número grande da Geração Z já declarou ter adotado o Quiet Quitting, ou seja, desistir aos poucos do emprego, executando apenas o estritamente necessário, sem muita dedicação.
Rage quitting ou a demissão explosiva:
Essa filosofia não é nova e já foi retratada na música country de 1977 “Take This Job and Shove It“. Lá se retrata a frustração de se trabalhar demais por pouco. A Geração Z não tem receio de levantar da cadeira e deixar um emprego se acharem que algo não está certo. A hashtag #QuitTok gerou uma série de vídeos com as histórias de demissão das pessoas. O surgimento dessa tendência remonta a 2020.
Não faça nada
A ideia é ficar deitado, assistindo televisão e comendo salgadinhos. Essa atitude não é uma novidade no comportamento humano. Já no século 19 as pessoas o adotavam, quando se sentiam frustrados em suas vidas e atividades. O problema é que essa postura não deve desaparecer nos próximos anos. Pelo contrário, deve aumentar.
Quiet promotion ou a promoção silenciosa
A personagem que mais expressa o Quiet promotion é a Andy (Anne Hathaway), no filme “O Diabo Veste Prada” (de 2006). Ela está sempre tentando agradar a chefe superexigente, assumindo cada vez mais trabalho enquanto sua vida pessoal entra em decadência. Um indício de uma promoção silenciosa é o aumento da quantidade de trabalho em sua mesa.
Fingir produtividade
O seriado “The Office” (2005 a 2013) é um excelente exemplo de teatro da produtividade. Os personagens se misturam fingindo estar em reuniões, trabalhando em escritórios, e até fazendo brincadeiras uns com os outros. Mas na realidade não estão de fato fazendo nada efetivamente.
Segundas-feiras é dia de preguiça
A tendência foi criada por Marisa Jo Mayes no TikTok. Ou seja, fazer o mínimo de trabalho possível nesse dia. Alguns aceleram no início da semana, já outros acham isso difícil, especialmente se estiverem infelizes no trabalho.
Por Priscila de Paula – Redação MundoCoop
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