• POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • CONTATO
  • MÍDIA KIT
MundoCoop - Informação e Cooperativismo
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
  • ECONOMIA & FINANÇAS
  • DESTAQUES
  • AGRONEGÓCIO
  • GESTÃO & NEGÓCIOS
  • ACONTECE NO SETOR
  • SOCIAL
  • INTERNACIONAL
  • ENTREVISTA
Sem resultado
Ver todos os resultados
MundoCoop - Informação e Cooperativismo

Cooperativas agro estão transformando o setor e impulsionando a produtividade

MundoCoop POR MundoCoop
14 de dezembro de 2023
AGRONEGÓCIO
Cooperativas agro estão transformando o setor e impulsionando a produtividade

Cooperativas agro estão transformando o setor e impulsionando a produtividade

CompartilheCompartilheCompartilheCompartilhe

O cooperativismo tem se consolidado como pilar fundamental do agronegócio brasileiro. São mais de 1.100 cooperativas do ramo aqui no País, o que representa aproximadamente 54% da produção nacional. Os dados doSistema OCB, a Organização das Cooperativas do Brasil, confirmam como o modelo se alinha perfeitamente à produção agropecuária. “O cooperativismo é o maior aliado da agricultura brasileira”, segundo Márcio Lopes de Freitas, presidente da entidade. 

Os benefícios dessa simbiose vão desde condições vantajosas para a aquisição de insumos até a comercialização da produção. Além disso, o cooperativismo transcende a esfera econômica e impacta positivamente no âmbito social ao promover assistência técnica e formação profissional qualificada. 

Ao levar informação e exercer uma ação inclusiva no campo, o cooperativismo se destaca como uma força transformadora e impulsionadora do desenvolvimento agropecuário no Brasil. 

A presença expressiva de um corpo técnico altamente especializado nas cooperativas agropecuárias é destacado por Márcio. São mais de 9 mil profissionais qualificados nas áreas de engenharia agronômica, medicina veterinária, zootecnia e outros campos relevantes. 

Além de difundir informações, tecnologia e conhecimento, o departamento técnico das cooperativas desempenha papel central ao incentivar e promover pesquisa e inovação, direcionando resultados positivos para os negócios dos cooperados e, consequentemente, impulsionando o crescimento como um todo. 

Dados revelados pelo último Censo Agropecuário realizado pelo IBGE enfatizam a relevância do sistema cooperativista no acesso a serviços de assistência técnica e extensão rural. Enquanto apenas 20,2% de todos os agricultores brasileiros recebem esse tipo de suporte, impressionantes 63,8% dos cooperados têm acesso a esses serviços. “Isso mostra a relevância do sistema cooperativista em levar aos seus cooperados prosperidade econômica, social e ambiental”, confirma Márcio. 

Essa função ganha ainda mais importância diante do fato de o agro enfrentar constantes oscilações e variáveis imprevisíveis. Ou seja, o cooperativismo proporciona segurança e previsibilidade. Como detalha o presidente do Sistema OCB, as cooperativas têm a capacidade de mitigar as oscilações econômicas e dificuldades comerciais; e isso se dá por uma série de motivos: desde ganhos de escala até maior poder de comercialização, passando por transporte e armazenagem. 

Em síntese, o modelo possibilita a otimização de recursos e o aumento do potencial de cada propriedade. A análise parte do gerente Executivo de Estratégia e Inovação da Frísia Cooperativa Agroindustrial, Auke Dijkstra Neto. “Conseguimos potencializar as áreas, aumentando produtividade, reduzindo custos e organizando procedimentos, tudo isso com respeito ao meio ambiente, colaboradores e a legislação vigente”, resume. 

João Marques Pereira Neto, presidente da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, segue na mesma linha e reforça as diferenças em relação ao modelo mercantil tradicional. “Os resultados retornam integralmente aos seus produtores. Toda a atividade de uma cooperativa existe para atender exclusivamente as necessidades dos cooperados”, afirma. Como parte de uma cooperativa, os produtores têm acesso a produtos e serviços de qualidade e com condições competitivas mais acessíveis, acrescenta João Marques. 

O exemplo da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce é emblemático, garante o presidente. “70% dos cooperados são micro ou pequenos produtores rurais”, ele confirma. O dado demonstra a capacidade do cooperativismo em favorecer aqueles que, individualmente, poderiam enfrentar maiores desafios no mercado. 

Esse é o mesmo desafio da Frísia. Para assegurar a competitividade dos pequenos e médios, a cooperativa compreende a importância de olhar para além da porteira. Questões como logística, crédito e comercialização são elementos essenciais, destaca Auke. Assim, a integração com os cooperados, o foco na qualidade e a diversificação de canais de comercialização, dentre outros, reforçam o compromisso da Frísia em se manter competitiva e relevante. 

Nesse escopo, a comunicação e o compartilhamento de informações são relevantes e fundamentais no desenvolvimento da cooperativa ao longo de sua história quase centenária 

Para promover a troca de experiências e o desenvolvimento contínuo, a Frísia realiza diversas iniciativas, como feiras nacionais, workshops, apresentações e palestras com especialistas do mercado. 

A expansão da atuação da Frísia para o Tocantins desde 2016 exemplifica, informa Auke: “Estamos produzindo muito bem no Estado e devemos isso a um trabalho de levantamento de dados e informações da região. A informação é componente fundamental para a evolução da nossa cooperativa”. 

No cenário empresarial contemporâneo, a eficiência de um negócio vai além da intuição e experiência dos gestores. Com o avanço da tecnologia e o acesso a novas ferramentas de análise, as tomadas de decisões embasadas em informações têm se tornado um diferencial estratégico. Ciente disso, a Cooperativa Vale do Rio Doce investe “poderosamente” nessa área, conta João Marques. 

Como ilustra o executivo, a empresa conta com plataformas como o Sistema ERP Totós, ERP Datasul, Sistema Gescopear e SmartQuestion. Essa abordagem tecnológica permite o aprimoramento não apenas
da eficiência operacional, como também dos processos internos, além de facilitar o compartilhamento informações entre os cooperados. 

É evidente, portanto, como o cooperativismo se preocupa realmente com todos os elos da cadeia produtiva. Questões como logística, crédito e comercialização são uma realidade no dia a dia dos cooperados, independentemente do porte das propriedades, conta Márcio Lopes. “Para pequenos, médios e grandes produtores rurais cooperados se manterem competitivos é importante olhar para o antes e depois da porteira, sem
esquecer das boas práticas de produção, garantindo eficiência na compra de insumos, bem como na venda das produções, assistência técnica, capacidade de armazenagem e agroindustrialização”, sintetiza o presidente da OCB.

 EVOLUÇÃO COLETIVA

O agro brasileiro segue em constante transformação, impulsionado por inovações em todas as etapas da cadeia produtiva. Nesse contexto, as cooperativas agropecuárias
também se destacam como verdadeiras protagonistas na difusão e incorporação de tecnologia e conhecimento. 

Para entender como as cooperativas garantem a adoção efetiva dessas inovações por parte dos cooperados, o presidente do Sistema OCB compartilha insights sobre as estratégias e ferramentas utilizadas. 

Segundo Márcio, uma das principais ferramentas é a realização de feiras agropecuárias. Além de fomentar negócios, esses encontros estimulam o diálogo e a inserção de produtores de diferentes portes nas inovações, incluindo parcerias com startups em todo o País. 

O relacionamento de confiança entre os cooperados e o quadro especializado de profissionais das cooperativas é outro pilar crucial para a incorporação bem-sucedida da tecnologia e inovação. “A assistência técnica promovida pelo cooperativismo tem um olhar focado não somente nos resultados da cooperativa, mas também no resultado do cooperado, dono desse negócio coletivo e que, quando estabelecido em
bases sustentáveis, consegue também trazer resultado para a cooperativa”, acrescenta o presidente. 

A revolução digital também tem contribuído para a difusão e absorção de tecnologias. Atualmente, as cooperativas têm desenvolvido plataformas online que permitem a comercialização de produtos, difusão de conhecimentos técnicos, aprimoramento e formação especializada, completa Márcio. 

A Digital Agro, da Frísia, é um bom exemplo, pois vai além da feira tradicional. Como detalha Auke, trata-se de uma plataforma que engloba portal de notícias, sistema de identificação de projetos de startups e captação de ideias dos colaboradores. “Esse conjunto tem como base a inovação no campo e nas ações da cooperativa, com um trabalho que valoriza iniciativas que possam aumentar a produtividade da cooperativa e dos cooperados”, resume o gerente executivo de Estratégia e Inovação. 

Passando para a Cooperativa Vale do Rio Doce, como conta João Marques, a inovação é uma constante. Dentre diversas iniciativas, uma chama a atenção.
Iniciado em 2014, o Crê$er Genética FIV foca o melhoramento genético, explica o presidente: “Esse projeto deu a instituição o título de ‘democratizadora da genética bovina’ no país e até no exterior, ao possibilitar o acesso à fertilização in vitro para micro e pequenos produtores, procedimento que, por métodos convencionais, são inacessíveis”.  

Além deste, Crê$er Educação, Crê$er Leite, Programa Mais Leite Saudável, AT&G (Assistência Técnica e Gerencial) e o Educampo completam a carteira de projetos. “A razão de existir da instituição é o desenvolvimento intelectual, técnico, financeiro e social dos cooperados”, garante João Marques. 

Ao promover estratégias que incluem inovação tecnológica, integração de práticas sustentáveis no campo e assistência técnica focada no sucesso do cooperado, o cooperativismo se posiciona como um modelo de negócios mais humano, comprometido com o bem-estar das pessoas e a preservação do meio ambiente. “Quando falamos em desenvolvimento sustentável, o cooperativismo agropecuário está totalmente alinhado com as diretrizes ESG”, garante Márcio Lopes.  

Ou seja, com um olhar no coletivo, o modelo foca não somente no retorno econômico, mas também nas pessoas, aspectos ambientais, sociais e de governança.  Para Auke Dijkstra Neto, o modelo é um caminho seguro para fortalecer o agronegócio brasileiro. “O cooperativismo é democrático nas decisões, organizado nas ações e eficiente nos resultados e sempre procura uma produção mais sustentável, o que dá segurança aos cooperados e colaboradores”, conclui o gerente da Frísia. 

E, por fim, João Marques vai além. Na visão do presidente da Cooperativa Vale do Rio Doce, o modelo é o único capaz de produzir resultados e rentabilizar a atividade sem perder o jeito humanizado no trato com as pessoas. “Digo isso não apenas pela nossa cooperativa, mas por acreditar no modelo em nossa cidade, Estado, País e nos demais 150 países que têm o cooperativismo como sua mais pujante mola propulsora do progresso”. 


Fonte: Revista Feed&Food

Tags: agro:cooperativasestãoprodutividadesetor
ANTERIOR

Pesquisa aponta índice de satisfação elevado das coops com o Sistema OCB/ES

PRÓXIMA

Jacto inaugura fábrica com tecnologia de indústria 4.0

MundoCoop

MundoCoop

Informação e inspiração para o cooperativismo.

Relacionado Posts

Cooperativas agro investem em gestão empresarial para crescer
AGRONEGÓCIO

Cooperativas agro investem em gestão empresarial para crescer

2 de junho de 2025
Câmara aprova criação de política nacional para estimular permanência de jovens no campo
AGRONEGÓCIO

Câmara aprova criação de política nacional para estimular permanência de jovens no campo

2 de junho de 2025
CMN autoriza linha de capital de giro para cooperativas gaúchas
AGRONEGÓCIO

CMN autoriza linha de capital de giro para cooperativas gaúchas

2 de junho de 2025
MEC contribui com criação de cooperativa no MS
AGRONEGÓCIO

MEC contribui com criação de cooperativa no MS

30 de maio de 2025
Cooperativa agro conquista Certificado de Energia 100% Renovável pelo segundo ano
AGRONEGÓCIO

Cooperativa agro conquista Certificado de Energia 100% Renovável pelo segundo ano

2 de junho de 2025
Coopercam
AGRONEGÓCIO

Cooperativa cafeeira adquire tecnologia de ponta para classificação de grãos

29 de maio de 2025

Discussão sobre post

NEWSLETTER MUNDOCOOP

* Preenchimento obrigatório

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Boas práticas para transformação digital das cooperativas é tema do novo Papo Coop
DESTAQUES

Boas práticas para transformação digital das cooperativas é tema do novo Papo Coop

3 de junho de 2025
Cooperativa de saúde apresenta planejamento estratégico de 2025/2027 para cooperados
GESTÃO & NEGÓCIOS

Cooperativa de saúde apresenta planejamento estratégico de 2025/2027 para cooperados

3 de junho de 2025
Confebras debate intercooperação durante 3ª Cimeira Internacional de Cooperativas de Língua Portuguesa
ACONTECE NO SETOR

Confebras debate intercooperação durante 3ª Cimeira Internacional de Cooperativas de Língua Portuguesa

3 de junho de 2025
LinkedIn Instagram Facebook Youtube

FALE COM A MUNDOCOOP

MundoCoop - O Portal de Notícias do Cooperativismo

ANUNCIE: [email protected]
TEL: (11) 99187-7208
•
ENVIE SUA PAUTA:
[email protected]
•
ENVIE SEU CURRÍCULO:
[email protected]
•

EDIÇÃO DIGITAL

CLIQUE E ACESSE A EDIÇÃO 123

BAIXE NOSSO APP

NAVEGUE

  • Home
  • Quem Somos
  • Revistas
  • biblioteca
  • EVENTOS
  • newsletter
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Revista MundoCoop
  • Biblioteca
  • Newsletter
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Anuncie

1999 - 2025 - © MUNDOCOOP. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para que os cookies sejam usados. Visite o nosso Política de Privacidade e Cookies.