Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, os profissionais que desenvolverem as chamadas habilidades ‘humanas’ (soft skills), aliadas principalmente a conhecimentos relacionados à área de tecnologia, terão mais chances de se destacar. Isso é o que mostra a pesquisa ‘Mapeando o futuro da aprendizagem’, realizada pela B.Nous, edtech focada no gerenciamento e aprimoramento de capacidades ligadas à inovação e habilidades humanas e que tem como desafios revolucionar a aprendizagem e preparar pessoas e empresas para o futuro do trabalho.
“O cenário profissional no mundo está em ebulição. Existem muitas influências e mudanças na tecnologia e no comportamento das pessoas e das empresas, e isso está pressionando e transformando a aprendizagem corporativa”, ressalta Isabela Corrêa, CEO e cofundadora da B.Nous. Segundo ela, o mercado brasileiro, por ainda ter um grande espaço de crescimento e transformação, tem potencial para novas soluções focadas tanto no desenvolvimento de habilidades técnicas, mas principalmente daquelas comportamentais, também conhecidas como soft skills, core skills ou mesmo power skills.
“Olhando para os resultados da pesquisa, vemos essa necessidade de aprimoramento de habilidades (upskilling) e requalificação (reskilling) profissional representadas, principalmente, nos momentos onde o profissional está satisfeito e deseja crescer e se desenvolver na empresa e nos momentos de transição de carreira ou profissão”, afirma ela.
O estudo, embasado em pesquisa realizada com 115 profissionais — sendo a maior parte deles com idades entre 21 e 60 anos, residentes em São Paulo e Rio de Janeiro e que atuam na área corporativa -, destaca, ainda, a busca pela autonomia no aprender e o desejo de participação dos trabalhadores nas decisões de desenvolvimento profissional que lhes dizem respeito. Outro ponto importante é a percepção de que há sempre algo novo para aprender, mesmo em relação a temas sobre os quais já se tem algum conhecimento desenvolvido, o que reforça a necessidade de uma estratégia de aprendizagem contínua nas empresas (lifelong learning).
Mais de 90% dos pesquisados afirmam que sentem a necessidade de aprender continuamente, pois percebem que o mundo está mudando e há sempre pessoas com maior conhecimento do que eles. Além disso, no dia-a-dia de trabalho, 55% dos entrevistados dizem vivenciar, atualmente, situações que demandam o aprimoramento ou desenvolvimento de novas habilidades em suas funções.
A pesquisa mostra, ainda, que uma grande minoria dos entrevistados — apenas 5,9% – não está estudando atualmente, o que reforça o papel relevante da busca por conhecimento. Entre os que procuram se especializar, 50% dizem se atualizar ou se formar por meio de cursos livres ou de forma autônoma. Nesse contexto, há, também, uma grande insatisfação com a atividade que realizam atualmente, isso porque, de acordo com o estudo, apenas 3% dos pesquisados afirmam estar satisfeitos com o que fazem. Já a parcela que diz gostar do emprego em que está e pretende crescer na empresa chega a 35%.
“O protagonismo, a cultura employee-centric na aprendizagem e a abordagem do lifelong learning são mudanças que vieram para ficar”, destaca Isabela. “Resta saber como as empresas e as pessoas vão se adaptar e responder a esses novos tempos e necessidades”.
Fonte: Jangada Consultoria de Comunicação
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