Na última semana eu tive a alegria de participar do RD SUMMIT, um dos maiores eventos de marketing, inovação e empreendedorismo do país.
Primeira vez que participo e fiquei impressionada! Excelentes palestrantes, conteúdo riquíssimo, estrutura indescritível. E o melhor, um mar de pessoas dispostas a revolucionar o mundo da comunicação e dos negócios.
Em meio a tantas informações e estímulos, um tema me chamou atenção; METAVERSO.
Essa palavra ainda pouco compreendida e utilizada fez parte de ambientes, demonstrações, palestras e muito mais.
Fiquei com várias interrogações ecoando em minha mente, mas a principal delas foi: e o cooperativismo? Me parece uma grande oportunidade o cooperativismo ser o principal modelo de vida neste novo “mundo”. Será que coop e metaverso dão match?
Há mais de 11 anos, faço parte da Unicred União, uma das principais cooperativas de crédito do país, inclusa no ranking das 50 com maior volume de ativos. Além de cooperada, sou colaboradora e vi nessa última década uma evolução pujante e estruturada. Somos focados em inovação e pioneiros em mecanismos de atendimento virtual. Mas, independentemente da tecnologia, aqui as pessoas sempre são o mais importante.
Até o momento não tinha me aprofundado em pesquisas sobre o metaverso, contudo, no RD Summit tive a oportunidade de compreender que é um movimento no qual o mundo real e virtual interagem simultaneamente, pois as pessoas não são apenas observadoras do virtual, mas, integram e fazem parte dele.
Um pouco estranho imaginar, não acha? Pois é! Mas, será que se em 2007 alguém nos falasse que os smartfones seriam quase uma extensão do corpo humano de tão fundamentais, acreditaríamos? Eu provavelmente não!
Também, se em 2012 nos contassem que utilizaríamos o sistema de delivery com muita frequência, translados com desconhecidos, e que nos comunicaríamos por mensagens o tempo todo, certamente muitos de nós encarariam essas projeções de futuro como devaneios.
O mundo evolui exponencialmente e nosso cérebro analisa as coisas linearmente.
Pouco mais que uma década se passou, e as projeções aconteceram. As transformações chegaram muito rápido e a pandemia acelerou ainda mais essa conexão constante.
Não é novidade a existência de realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial. Agora, começam a surgir roupas com sensores e várias formas de receber estímulos para que todos nossos sentidos sejam como no mundo real.
A camada da experiência pode ser no virtual com a conclusão no mundo real. Como a Nike fez recentemente. Criou a NikeLand onde o usuário pode ter toda jornada de compra em uma cidade virtual da marca, com interações completas e, ao término, recebe seu produto exclusivo em casa.
E as pessoas? As pessoas são avatares, com as mesmas características físicas ou não. Celebridades começaram a surfar essa onda e as marcas estão investindo. Será que em um curto espaço de tempo transitaremos nesta nova realidade? Não sei! Mas, vários estudiosos afirmam que será um avanço natural. Assim como smartfones, videogames e computadores evoluíram, o metaverso vai evoluir, apresentar novas possibilidades e um crescimento exponencial.
Há alguns dias, o Sicoob Metropolitano realizou o primeiro atendimento no metaverso. Uma experiência durante a programação da Empreendeweek, em Campo Mourão, no Paraná.
Já pensou se todos os sistemas cooperativistas se unissem para construir algo imponente e com propagação total do cooperativismo no metaverso? Sem bandeiras, mas a favor do modelo mais sustentável do mundo. Essa pode ser a oportunidade de apresentarmos uma realidade transformadora.
Metaverso tem pessoas, onde tem pessoas tem cooperação!
*Maysse S. Paes Honorato é Head de Comunicação na Unicred União
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