Dados do Cadastro geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Previdência, mostram que a agropecuária tem tido papel fundamental na geração de vagas, colaborando com a recuperação de empregos.
De acordo com os números do Caged, compilados pela Revista Globo Rural, o setor encerrou o mês de junho com saldo positivo de 34,5 mil vagas com carteira assinada, sendo que mais de 123 mil pessoas foram contratadas e cerca de 88,5 mil foram desligadas no período.
Levantamento FGV
Ao mesmo tempo, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que o setor vem contribuindo para a recuperação dos empregos no país. A análise se baseou em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre o período de março de 2019 e março de 2022.
Os pesquisadores afirmam, desse modo, que as oportunidades estão surgindo não apenas para os profissionais ligados às ciências agrárias – tais como agrônomos, técnicos agrícolas, veterinários, entre outras profissões tradicionais do campo – mas, também, para pessoas de outras áreas de atuação que, igualmente, passam a olhar para o agro com mais atenção, como administradores, profissionais da comunicação e da computação.
O novo agro
Além disso, o surgimento de novas demandas e desafios movimenta a agenda do agronegócio. O termo ESG (Environmental, Social and Governance), por exemplo, estimula ações estruturadas no mercado de trabalho, com o foco em sustentabilidade.
E este cenário, em síntese, se reflete também no setor educacional, que investe em novos nichos. Possibilitando que as pessoas se aprimorem em cursos e especializações e, assim, estejam preparadas diante dos desafios do setor.
Fonte: Hub do Café
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